- Christian Caujolle morreu em Tarbes, França, no dia 20 de outubro, aos 72 anos, deixando legado na fotografia francesa como crítico, diretor de fotografia do Libération e fundador da Agence Vu.
- Criou a Agence Vu em 1986, promovendo fotógrafos emergentes e incentivando um olhar subjetivo, diferente de um modelo tradicional de agência.
- Em 1997, inaugurou a Galerie Vu, espaço dedicado à fotografia, onde apoiou projetos introspectivos e a expressão de autores como Antoine d’Agata e Michael Ackerman.
- Sua atuação também incluiu curadorias, participação em festivais e a publicação de diversos monográficos e textos sobre fotografia; foi nomeado Oficial da Ordre des Arts et des Lettres em 2010.
- Em 2024, Caujolle foi implicado em uma acusação de assédio sexual dos anos oitenta; ele negou as acusações e a investigação continuava em andamento.
Christian Caujolle, figura central da fotografia francesa, morreu em Tarbes, França, no dia 20 de outubro, aos 72 anos. Formou-se como crítico e diretor de fotografia, consolidando o papel do fotógrafo como autor.
Nascido em 1953, Caujolle transformou a Libération ao assumir a cargo de fotografia em 1981 e lançou, em 1986, a Agence Vu. Em 1997, abriu a Galerie Vu, ampliando o circuito de jovens talentos e a visão autoral na imagem.
Ele ficou conhecido por defender uma fotografia interpretativa, com tensão entre realismo e fantasia, e por incentivar a participação de fotógrafos desconhecidos em grandes veículos. Também escreveu e curou exposições ao redor do mundo.
Trajetória e legado
A Agence Vu foi apresentada como uma agência de fotógrafos, diferente de um modelo tradicional de agência de imagem. A galeria Vu, inaugurada em 1997, tornou-se referência por projetos de caráter mais introspectivo.
Caujolle atuou como diretor de fotografia do Libération, contribuindo para novas abordagens editoriais e para a valorização de autores. Seu trabalho foi reconhecido com honras como a nomeação a Officer da Ordre des Arts et des Lettres em 2010.
Acusações em aberto
Em 2024, o jornalista foi implicado em uma acusação de assédio sexual relacionada a décadas anteriores, com investigações em curso. Caujolle negou as acusações, que continuam sob apuração pelas autoridades competentes. Diversos organizadores lamentaram a ausência do profissional.
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