- Brigitte Bardot, famosa atriz, dedicou parte da vida à defesa dos animais desde os anos sessenta, passando a priorizar fauna silvestre.
- Ficou conhecida por campanhas contra a caça comercial de focas, chegando a viajar ao Canadá e a regiões árticas para confrontar caçadores e chamar atenção internacional.
- Expandiu sua atuação: criticou baleamento, armadilhas e criação de peles, além de ataques a touradas, defendendo que tradição não justifica crueldade.
- Em mil oitocentos oitenta e seis, criou a Fondation Brigitte Bardot, com ações de proteção a animais domésticos e selvagens, combate ao tráfico e apoio jurídico.
- Bardot morreu em vinte e oito de dezembro de dois mil e vinte e cinco, aos noventa e um anos, em Saint-Tropez.
Brigitte Bardot, ícone do cinema, morreu aos 91 anos em Saint-Tropez, França, no dia 28 de dezembro de 2025. A atriz deixou as telas para dedicar a vida à defesa animal, transformando uma causa antes marginal em pauta global.
Sua atuação não se limitou a animais de estimação. A partir dos anos 1960, a proteção da vida selvagem ganhou centralidade em sua agenda, com campanhas públicas que atraíram atenção internacional para ações de crueldade contra animais.
Bardot ficou conhecida pela oposição à caça comercial de focas, atuando junto a áreas geladas do Canadá e do Ártico para expor o abatimento de filhotes. Ela vinculava o problema a um sistema econômico que tratava animais selvagens como matérias-primas.
Trajetória e causas
A ativista criticava a caça de baleias, a captura e criação de peles, além de denunciar a tourada como prática de entretenimento que envolve sofrimento animal. Em entrevistas, manteve posição firme de que tradição não justifica crueldade.
Em 1986, fundou a Fondation Brigitte Bardot, dedicada à proteção de animais domésticos e da vida selvagem. A instituição apoia resgate, reabilitação, ações judiciais contra tráfico e pressões a governos e a organismos internacionais, incluindo a União Europeia.
Legado e atuação institucional
Mesmo afastada do cenário público, a fundação continuou atuação constante, com foco em políticas de caça e comércio de animais. Bardot insistia que o tratamento de animais refletia o amadurecimento de uma sociedade frente ao sofrimento.
A fala da ativista, ao ser lembrada em entrevista por seu aniversário, reforçou o compromisso com as vítimas sem voz. Bardot associava empatia à experiência de exposição midiática que enfrentou.
Contexto público e influência
Sua trajetória é marcada por linguagem direta sobre crueldade e defesa de animais. A atuação ganhou críticas de setores conservadores, mas various organizações reconhecem o impacto de suas campanhas na agenda mundial de proteção animal.
Entre na conversa da comunidade