Mais de 100 civis, incluindo 20 crianças e membros de uma equipe médica, foram mortos em ataques na região de Darfur, Sudão, segundo a ONU. Os ataques, que ocorreram em el Fasher e em campos de deslocados como Zamzam e Abu Shouk, foram atribuídos às Forças de Apoio Rápido (RSF). Esses campos abrigam mais de 700 mil pessoas, muitas delas enfrentando fome. A coordenadora humanitária da ONU no Sudão, Clementine Nkweta-Salami, expressou sua indignação com a violência que atinge tanto os deslocados quanto os trabalhadores humanitários. A organização Relief International informou que nove de seus colaboradores, incluindo médicos, foram mortos em um dos ataques. Um residente de Zamzam descreveu a situação como catastrófica, com muitos jovens e profissionais de saúde mortos, e destacou a falta de medicamentos e hospitais, resultando em mortes por falta de atendimento. O ataque ocorreu em meio ao cerco da RSF a el Fasher, a última grande cidade de Darfur sob controle do exército. A guerra civil, que começou em 15 de abril de 2023, é resultado de uma disputa de poder entre o exército e a RSF, causando a maior crise humanitária do mundo e forçando mais de 12 milhões de pessoas a deixar suas casas. A situação continua a piorar, com a expectativa de novos ataques.
Mais de 100 civis, incluindo pelo menos 20 crianças e membros de uma equipe médica, foram mortos em ataques na região de Darfur, Sudão, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU). Os ataques, atribuídos às Forças de Apoio Rápido (RSF), ocorreram em el Fasher e em campos de deslocados, como Zamzam e Abu Shouk.
Esses campos abrigam mais de 700 mil pessoas, muitas enfrentando condições semelhantes à fome. A coordenadora humanitária da ONU no Sudão, Clementine Nkweta-Salami, expressou estar “horrorizada” com a escalada da violência, que atinge tanto deslocados quanto trabalhadores humanitários. A organização Relief International informou que nove de seus colaboradores, incluindo médicos, foram mortos em um dos ataques.
Um residente de Zamzam relatou que a situação é “extremamente catastrófica”, com muitos jovens e profissionais de saúde mortos. Ele destacou que não há medicamentos ou hospitais disponíveis, e as pessoas estão morrendo devido à falta de atendimento. O ataque ocorreu em um contexto de cerco da RSF a el Fasher, a última grande cidade de Darfur sob controle do exército.
A guerra civil, que começou em 15 de abril de 2023, é resultado de uma disputa de poder entre o exército e a RSF, gerando a maior crise humanitária do mundo e forçando mais de 12 milhões de pessoas a deixar suas casas. A situação continua a se deteriorar, com a expectativa de novos ataques.
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