A situação em Gaza está muito grave, com a ONU chamando a região de um “campo de extermínio”. Desde que Israel recomeçou os bombardeios em 18 de março, mais de 1.500 palestinos morreram e a falta de alimentos piorou. Mohammed Karkira, um pai de quatro filhos, diz que sua família só consegue comer macarrão, pois a farinha se tornou muito cara, custando mais de R$ 100,00 por 25 quilos. A ONU informou que 60.000 crianças em Gaza precisam de tratamento para desnutrição aguda, e Karkira percebe que seus filhos estão fracos. A UNICEF alertou que a falta de ajuda desde 2 de março pode aumentar doenças e mortes infantis. As padarias estão fechadas por falta de farinha e gás, e menos de 20% das terras agrícolas estão sendo usadas devido à destruição e ao deslocamento das pessoas. A Associação Palestina de Desenvolvimento Agrícola reduziu suas atividades em 70%, e seu chefe, Ali Wafi, diz que é urgente reconstruir os sistemas alimentares. A comunidade internacional é criticada por não agir diante da crise, enquanto o secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu uma nova trégua e a liberação de reféns. A escassez de alimentos e a falta de ajuda humanitária estão levando a população de Gaza a uma situação desesperadora.
A situação em Gaza se agrava, com a ONU classificando a região como um “campo de extermínio”. Desde o início dos novos bombardeios israelenses, em 18 de março, mais de 1.500 palestinos morreram, e a escassez de alimentos se intensificou. Mohammed Karkira, pai de quatro filhos, relata que sua família se alimenta apenas de macarrão, a única opção disponível. Com a falta de ajuda humanitária, a farinha se tornou um produto de luxo, custando mais de R$ 100,00 por 25 quilos.
A Organização das Nações Unidas (ONU) alertou que 60.000 crianças em Gaza precisam de tratamento por desnutrição aguda. Karkira observa que seus filhos já apresentam sinais de fraqueza. A UNICEF destacou que a falta de ajuda desde o dia 2 de março pode resultar em um aumento de doenças e mortes infantis evitáveis. As panaderias, que antes funcionavam com apoio do Programa Mundial de Alimentos (PMA), estão fechadas devido à escassez de farinha e gás.
A situação se torna ainda mais crítica com a destruição das terras agrícolas e a falta de acesso a áreas produtivas. Menos de 20% das terras de Gaza estão sendo utilizadas, e a Associação Palestina de Desenvolvimento Agrícola (PARC) reduziu suas atividades em 70%. O chefe da associação, Ali Wafi, afirma que a necessidade de reiniciar a vida e reconstruir os sistemas alimentares é urgente, enquanto as famílias dependem cada vez mais de alimentos enlatados.
A comunidade internacional enfrenta críticas por sua inação diante da crise humanitária. O secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu uma nova tregua e a liberação de reféns. A escassez de alimentos e a falta de assistência humanitária estão levando a população de Gaza a uma situação de desespero, com muitos se perguntando como sobreviverão se a ajuda não chegar.
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