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ONU alerta que 14 mil bebês em Gaza correm risco de morte por fome - ONU alerta que 14 mil bebês em Gaza correm risco de morte por fome

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CIDADE DE GAZA - A situação humanitária na Faixa de Gaza se agrava, com a ONU alertando que cerca de 14 mil bebês podem morrer de fome nas próximas 48 horas. O subsecretário da ONU para temas humanitários, Tom Fletcher, destacou que apenas cinco caminhões de ajuda humanitária conseguiram entrar no território após mais de dois meses de bloqueio.

Fletcher afirmou que a entrada de suprimentos é insuficiente para atender às necessidades da população. Ele mencionou que a ajuda recebida contém principalmente nutrição para bebês, mas ainda não alcançou os civis. "Quero salvar o máximo possível desses 14.000 bebês nas próximas 48 horas", declarou. A quantidade de ajuda é considerada uma "gota no oceano" em comparação com os volumes permitidos em cessar-fogo anteriores.

Críticas e Respostas

As críticas internacionais a Israel aumentam, especialmente após declarações do líder da oposição israelense, Yair Golan, que acusou o governo de "matar bebês por hobby". Em resposta, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu defendeu as ações do exército israelense, afirmando que suas forças estão lutando pela sobrevivência do país. Ele também anunciou que mais caminhões de ajuda devem entrar em Gaza, mas a quantidade ainda é considerada muito abaixo do necessário.

A pressão internacional se intensificou, com países como Canadá, França e Reino Unido ameaçando sanções contra Israel. O governo britânico já suspendeu negociações comerciais e impôs novas sanções a assentamentos na Cisjordânia. O secretário de Relações Exteriores britânico, David Lammy, criticou as ações militares israelenses, afirmando que a situação em Gaza é "completamente intolerável".

Situação Crítica

A crise humanitária em Gaza é alarmante, com mais de 53 mil palestinos mortos desde o início da ofensiva israelense em resposta ao ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023. A ONU estima que meio milhão de pessoas enfrentará fome nos próximos meses, enquanto a escassez de suprimentos e os bombardeios continuam a agravar a situação. A entrada de ajuda humanitária, embora tenha começado, ainda está longe de ser suficiente para atender às necessidades urgentes da população.

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