09 de jun 2025

Conflito em Gaza: palestinos e forças israelenses trocam tiros próximo a local de ajuda
**Conflito em Gaza: Ataques em Rafah resultam em seis mortos e 99 feridos enquanto palestinos buscam ajuda humanitária.**
Foto:Reprodução
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Palestinos em Rafah são alvejados durante busca por ajuda humanitária
Na segunda-feira, 30 de outubro de 2023, palestinos em Rafah relataram que foram alvejados enquanto se dirigiam a um centro de distribuição de ajuda da Gaza Humanitarian Foundation (GHF). Seis pessoas morreram e 99 ficaram feridas em meio a um cenário de crescente violência na região.
Testemunhas afirmaram que, pela primeira vez, foram atacados por gunmen palestinos próximos ao local da GHF, além de serem atingidos por disparos de forças israelenses. A GHF informou que o centro em Tal al-Sultan não abriu naquele dia e que não houve incidentes em outros dois locais que distribuíram ajuda. A situação se agrava em um contexto de mais de 54 mil mortes em Gaza desde o início da campanha militar israelense em resposta ao ataque do Hamas em 7 de outubro.
A presença de gunmen palestinos foi destacada por moradores, que relataram que os atacantes pareciam estar aliados às forças israelenses. Hisham Saeed Salem, um dos presentes, descreveu o momento em que os disparos começaram: "Pensamos que eram jovens ajudando, mas começaram a atirar em nós." Outro testemunho, de Mohammed Sakout, revelou que muitos foram atingidos enquanto buscavam ajuda.
O hospital Nasser, em Khan Younis, recebeu um homem gravemente ferido, que relatou que os homens mascarados começaram a disparar enquanto as pessoas aguardavam em fila. A GHF, que utiliza contratados de segurança privados dos EUA, tem enfrentado críticas por sua abordagem, com a ONU e outros grupos humanitários se recusando a cooperar, alegando que isso compromete princípios humanitários.
A GHF, que começou a distribuir ajuda em 26 de maio, já entregou mais de 11 milhões de refeições nas últimas semanas. No entanto, a situação humanitária em Gaza continua crítica, com a população enfrentando níveis catastróficos de fome após um bloqueio quase total que durou três meses. A comunidade internacional observa com preocupação o desenrolar dos eventos, enquanto o número de mortos e feridos continua a aumentar.
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