14 de jun 2025

Ataques entre Israel e Irã cancelam mais de 3 mil voos na região
Cerca de três mil voos foram afetados por tensões entre Irã e Israel, resultando em fechamento de espaços aéreos e cancelamentos.
Prédios em Teerã atingidos durante ataques de Israel (Foto: MEGHDAD MADADI / TASNIM NEWS / AFP)
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Cerca de três mil voos foram impactados no espaço aéreo entre Irã e Israel após uma série de ataques mútuos na última sexta-feira. Os conflitos resultaram na morte de nove cientistas do programa nuclear iraniano e em um saldo de 78 mortos e 320 feridos do lado iraniano, conforme informou Amir Saeid Iravani, representante do Irã na ONU.
O espaço aéreo iraniano permanecerá fechado até as 2h de domingo (horário local), enquanto o Aeroporto Ben Gurion, em Israel, ficará fechado por tempo indeterminado. Companhias aéreas estão desviando rotas e cancelando voos, o que eleva os custos e o tempo de viagem. A Emirates, por exemplo, suspendeu todos os voos com conexões via Irã, Iraque, Jordânia e Líbano até domingo.
Fechamento de Espaços Aéreos
Os ataques levaram ao fechamento de espaços aéreos em países vizinhos, como Iraque, Jordânia e Síria. A Jordânia reabriu seu espaço aéreo às 7h30 deste sábado, enquanto a Autoridade de Aviação Civil da Síria anunciou a reabertura total. O Iraque, por sua vez, decidiu manter seu espaço aéreo fechado devido ao aumento das tensões.
Além disso, grandes companhias aéreas, como a Lufthansa e a United Airlines, cancelaram voos para Teerã e Tel Aviv até o final de julho. A Delta Air Lines também suspendeu voos de Tel Aviv para Nova York até agosto. A Air India, que já havia enfrentado um acidente trágico, cancelou ou desviou mais de uma dúzia de voos na região.
Impacto nas Companhias Aéreas
A situação tem gerado incertezas nas operações aéreas. A Middle East Airlines, do Líbano, suspendeu voos na sexta-feira, criando rumores sobre possíveis escaladas no conflito. A companhia anunciou a retomada das operações neste sábado, mas a situação continua tensa.
As rotas aéreas estão sendo adaptadas, com muitas companhias optando por sobrevoar a Arábia Saudita, Turquia e Azerbaijão para evitar o espaço aéreo iraniano. O impacto econômico e logístico do conflito se reflete nas decisões das companhias aéreas, que buscam garantir a segurança de seus passageiros e tripulações.
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