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Mulher sozinha escapa de ataques devastadores em Israel e reflete sobre a experiência

Taiwanesa enfrenta ataques aéreos no Irã, destaca hospitalidade local e relata desafios até conseguir deixar o país em meio ao conflito.

Andrea Pistolesi/Stone RF/Getty Images

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Quando a viajante taiwanesa Ariel Kang Chengxuan, de 24 anos, adormeceu em sua homestay em Isfahan, no Irã, em 12 de junho, não imaginava que acordaria no centro de um conflito global. Enquanto ela descansava, Israel iniciava uma série de ataques aéreos direcionados ao complexo nuclear e militar iraniano, que se estenderiam por 12 dias.

No dia seguinte, Kang soube dos bombardeios por mensagens de amigos preocupados. Apesar da situação, a vida em Isfahan seguia normalmente, com lojas abertas e ruas menos movimentadas. Somente em 14 de junho, ao assistir à cobertura dos ataques na televisão com sua família anfitriã, ela percebeu a gravidade do conflito. "Fiquei um pouco desesperada ao ouvir sobre os ataques, pois estava sozinha", relatou.

O Departamento de Estado dos EUA já havia emitido alertas para que cidadãos evitassem viajar ao Irã, citando riscos de terrorismo e conflitos civis. Mesmo assim, Kang, atraída pela cultura e beleza do país, decidiu visitar o Irã como parte de sua jornada por 51 países nos últimos três anos. Sem relações diplomáticas formais, ela buscou ajuda da embaixada da China, mas enfrentou dificuldades logísticas para deixar o país.

Desafios e Hospitalidade

Kang começou suas viagens solo em 2022 e, apesar das dificuldades, encontrou calor humano no Irã. "A experiência se tornou memorável graças à hospitalidade dos locais", afirmou. Durante sua estadia, ela se deparou com a falta de infraestrutura turística e transporte público ineficiente, mas superou os desafios com a ajuda dos iranianos.

Após o bloqueio das estradas, Kang decidiu permanecer em Isfahan, jogando cartas e cozinhando com sua família anfitriã. Em 15 de junho, ela partiu para Teerã, onde enfrentou um cenário tenso, com sons de tiros ao fundo. Apesar do clima de incerteza, muitos iranianos pareciam levar a vida normalmente, embora expressassem descontentamento com o governo.

A Fuga

Kang finalmente conseguiu um ônibus para Tabriz, mas a viagem foi longa e cansativa, levando 15 horas. Após mais dificuldades com a língua, ela conseguiu um táxi até a fronteira turca. A travessia foi feita à meia-noite, e ela ainda enfrentou mais 22 horas até chegar a Istambul, onde conseguiu um voo de volta para Taiwan.

Em sua jornada, Kang observou que muitos iranianos desejavam deixar o país, insatisfeitos com a situação econômica e política. Apesar dos desafios, ela considera sua experiência no Irã como uma das melhores de suas viagens. "Não me arrependo de ter ido ao Irã, as pessoas são incríveis e acolhedoras", concluiu.

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