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11 de ago 2025

Tibetanos na Índia buscam resgatar sua identidade e conexão com a terra natal

Tibetanos enfrentam incertezas sobre o futuro do movimento após anúncio do Dalai Lama sobre escolha de seu sucessor por um trust

Dawa Sangbo, de oitenta e cinco anos, chegou à Índia vindo do Tibete em 1970 (Foto: Sandeep Yadav/BBC)

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Os tibetanos vivem em exílio na Índia desde 1959, após a fuga do regime chinês. Atualmente, cerca de 70 mil tibetanos residem em 35 assentamentos no país, enfrentando desafios legais e de identidade. Embora tenham sido aceitos como refugiados, não possuem direitos plenos como cidadãos indianos, vivendo em um estado de limbo jurídico.

Recentemente, o Dalai Lama anunciou que seu sucessor será escolhido por um trust, uma decisão que trouxe alívio à comunidade tibetana, mas também gerou incertezas sobre o futuro do movimento tibetano após sua morte. A escolha do sucessor é vista como um ponto crítico nas relações entre a China e a Índia, com Pequim afirmando que decidirá sobre a sucessão sob suas próprias leis.

Em julho, durante a celebração do 90º aniversário do Dalai Lama em Dharamshala, muitos tibetanos refletiram sobre a incerteza de viver em exílio. A cidade é a sede do governo tibetano no exílio, e os participantes expressaram tanto gratidão por terem encontrado abrigo na Índia quanto a dor da perda de sua terra natal. A falta de direitos, como a impossibilidade de votar ou possuir propriedades, é uma preocupação constante.

A migração de tibetanos para países ocidentais tem aumentado, impulsionada por fatores econômicos e pessoais. Muitos buscam cidadania em nações como Estados Unidos e Canadá, onde podem ter mais oportunidades. A situação é complexa, pois muitos desejam retornar ao Tibete, mas reconhecem que a liberdade ainda é uma ilusão sob o regime chinês.

A comunidade tibetana se prepara para um futuro incerto. Líderes como Penpa Tsering, presidente da Administração Central Tibetana, acreditam que a continuidade do movimento depende de uma preparação adequada para a transição de liderança. Contudo, a preocupação com a perda de apoio e recursos após a morte do Dalai Lama é palpável entre os tibetanos.

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