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12 de ago 2025

Europa se torna o principal fornecedor de armas para a Ucrânia, superando os EUA

Europa lidera ajuda militar à Ucrânia, com 35,1 bilhões de euros em armamentos, enquanto conversas de paz ganham destaque entre líderes europeus

Um soldado ucraniano, em 1 de abril de 2023 em Hostomel, na região de Kiev. (Foto: Europa Press/Contato/Volodymyr Tarasov)

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Desde o início da invasão russa à Ucrânia, em fevereiro de 2022, a comunidade internacional tem se mobilizado para apoiar Kiev, com destaque para os Estados Unidos e países europeus. Recentemente, a Europa superou os EUA em ajuda militar, com um total de 35,1 bilhões de euros em contratos de armamento, de acordo com o Ukraine Support Tracker do Instituto de Economia Mundial de Kiel.

Os dados revelam que, até junho de 2023, a ajuda militar europeia à Ucrânia, proveniente da indústria armamentista, ultrapassou a dos EUA em 4,4 bilhões de euros. A Europa tem mantido um nível elevado de apoio, com quase 50% da ajuda militar sendo canalizada diretamente através de contratos com a indústria, ao invés de estoques. Em maio e junho, 10,5 bilhões de euros foram destinados a essa ajuda, com 4,6 bilhões especificamente para contratos com empresas de armamento.

Apoio Financeiro e Negociações de Paz

Além da ajuda militar, um pacote financeiro significativo está em andamento. O mecanismo de crédito ERA (Extraordinary Revenue Acceleration), criado pelo G-7 e pela Comissão Europeia, visa fornecer 45 bilhões de euros em créditos à Ucrânia, com 6,3 bilhões já disponibilizados. Esse suporte é crucial para a estabilidade financeira do país diante dos desafios econômicos gerados pela guerra.

Em um contexto de crescente apoio europeu, o chanceler alemão, Friedrich Merz, convocou conversas virtuais para discutir a situação na Ucrânia. Líderes de países como Alemanha, França, Reino Unido e Ucrânia participarão das discussões, que abordarão possíveis negociações de paz e questões de segurança. O governo alemão enfatizou a importância da participação ucraniana em qualquer solução pacífica, reiterando que as fronteiras não podem ser alteradas à força.

Esses desdobramentos refletem uma mudança significativa no apoio militar e financeiro à Ucrânia, com a Europa assumindo um papel de liderança em um momento crítico da guerra.

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