13 de ago 2025
Bessent rejeita investimentos chineses nos EUA em negociação comercial
Scott Bessent destaca a necessidade de proteger setores críticos dos EUA e exige ações da China contra produtos químicos do fentanil antes de qualquer acordo comercial

Secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, descarta anúncio de investimentos chineses nos EUA (Foto: Bloomberg)
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O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, afirmou que não há perspectiva de investimentos chineses nos Estados Unidos como parte de um pacto comercial. Em entrevista à Fox Business, ele destacou a importância de reter setores críticos no país, como semicondutores e produtos farmacêuticos, que precisam ser deslocados da China.
Bessent foi questionado sobre a possibilidade de a China assumir compromissos financeiros semelhantes aos acordos feitos por Japão, Coreia do Sul e União Europeia. Ele respondeu que não acredita que isso ocorrerá, uma vez que muitos recursos adquiridos estariam direcionados a setores essenciais para a economia americana.
Relações Comerciais em Tensão
As declarações de Bessent refletem a crescente concorrência entre EUA e China, especialmente nas áreas de tecnologia e inteligência artificial. Recentemente, o presidente Donald Trump prorrogou por mais 90 dias a suspensão do aumento de tarifas sobre produtos chineses, uma medida que visa estabilizar as relações comerciais enquanto as partes buscam um acordo.
Além disso, empresas chinesas têm investido na abertura de fábricas fora da China, especialmente no setor de veículos elétricos, como estratégia para acessar novos mercados e contornar tarifas impostas pelos EUA.
Expectativas Futuras
Bessent também mencionou que se reunirá novamente com representantes chineses em um prazo de dois a três meses. Ele enfatizou que Washington espera ver ações concretas da China para controlar o fluxo de produtos químicos utilizados na fabricação de fentanil antes de considerar a redução das tarifas. O secretário indicou que será necessário um período prolongado de progresso, possivelmente meses ou até um ano, antes que essa possibilidade se torne viável.
Tags: #inteligência artificial #Conflitos #catolicismo #geopolítica #relações internacionais #economia
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