13 de ago 2025
Israel aprova plano para nova ofensiva em Gaza, mas cronograma é incerto
Ofensiva israelense em Gaza intensifica crise humanitária, com mortes por fome e milhares de civis em fuga diante dos ataques.

Palestinos se aglomeram para receber comida em um centro de distribuição na Faixa de Gaza (Foto: Omar AL-QATTAA / AFP)
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O Exército israelense anunciou uma nova ofensiva na Cidade de Gaza nesta quarta-feira, 13 de agosto de 2025, com o objetivo de libertar reféns e derrotar o Hamas. A ação ocorre em meio a uma grave crise humanitária, com milhares de palestinos fugindo dos ataques.
O plano operacional foi aprovado pelo comandante do Estado-Maior, tenente-general Eyal Zamir. O primeiro-ministro Binyamin Netanyahu afirmou que a ofensiva deve ser rápida, mas não revelou um cronograma específico. O Hamas denunciou a ação como uma "escalada perigosa", enquanto a população civil enfrenta bombardeios intensos.
Relatos de moradores indicam que as explosões são massivas, com famílias fugindo em busca de abrigo. A Defesa Civil de Gaza informou que, nesta quarta-feira, 18 palestinos, incluindo crianças, foram mortos por disparos israelenses. A situação humanitária se agrava, com a ONU alertando para uma "fome generalizada" no território.
Negociações Estagnadas
As negociações para um cessar-fogo estão paralisadas, após tentativas frustradas em julho. O Hamas, por sua vez, enviou uma delegação ao Cairo para discutir uma possível trégua. O Egito, junto com o Catar e os Estados Unidos, busca um cessar-fogo de 60 dias que inclua a libertação de reféns e a entrada irrestrita de ajuda humanitária.
Netanyahu, sob pressão da opinião pública, reiterou que os palestinos não estão sendo expulsos de Gaza, mas que devem ter a opção de sair. Essa declaração ocorre em um contexto de resistência de países vizinhos em aceitar um deslocamento em massa de palestinos, temendo uma limpeza étnica.
Crise Humanitária
A crise em Gaza é alarmante, com o Ministério da Saúde local relatando que pelo menos 235 pessoas, incluindo 106 crianças, morreram de fome desde o início da guerra em outubro de 2023. A redução da ajuda humanitária por parte de Israel tem exacerbado a situação, levando a um aumento das mortes por desnutrição.
A comunidade internacional expressa crescente preocupação com a situação, pedindo que Israel permita a entrada de assistência humanitária. Enquanto isso, a Autoridade Palestina se oferece para assumir o controle da região, mas Israel rejeita essa possibilidade. A população civil continua a sofrer as consequências diretas do conflito.
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