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18 de ago 2025

China explora lado oculto da Lua enquanto NASA ignora oportunidades valiosas

Bill Nelson provoca debate ao afirmar que desconhecemos o lado oculto da Lua, enquanto a NASA planeja novas missões no polo sul lunar

A China foi o primeiro país a pousar uma nave na face oculta da Lua (Foto: Reprodução)

A China foi o primeiro país a pousar uma nave na face oculta da Lua (Foto: Reprodução)

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Durante uma audiência sobre orçamento nos Estados Unidos, o ex-administrador da NASA, Bill Nelson, afirmou que não sabemos o que há no lado oculto da Lua. A declaração, feita em 17 de abril, gerou polêmica nas redes sociais e reacendeu debates sobre o chamado "lado escuro da Lua". Nelson, que é ex-senador e astronauta, comentou sobre a missão chinesa que planeja pousar uma nave na face oculta do satélite. Ele disse: "Eles vão pousar no lado da Lua que está sempre escuro. Nós não planejamos ir lá".

Contrariando a afirmação de Nelson, o termo "lado oculto" é um equívoco comum. Esse lado da Lua recebe a mesma quantidade de luz solar que o lado visível. A confusão se deve ao fato de que a Lua leva o mesmo tempo para girar em torno de si mesma e para orbitar a Terra, resultando na visibilidade constante de apenas uma face. A porção oposta já foi amplamente mapeada por missões como a Lunar Reconnaissance Orbiter, da NASA.

Exploração Lunar

A China foi pioneira ao pousar uma nave na face oculta da Lua com a missão Chang’e-4, em dezembro de 2018. O pouso ocorreu na cratera Von Karman, dentro da bacia do Polo Sul-Aitken, uma região considerada estratégica para a pesquisa lunar. Essa área pode fornecer informações sobre a composição interna da Lua, uma vez que pode ter exposto o manto lunar.

A NASA, por sua vez, planeja enviar astronautas ao polo sul lunar com o programa Artemis. Essa região abriga crateras permanentemente sombreadas, onde pode haver gelo de água, um recurso essencial para futuras missões de longa duração. O objetivo é garantir uma fonte confiável de energia para as missões lunares e, eventualmente, para a exploração de Marte.

Energia Nuclear no Espaço

O projeto Fission Surface Power (FSP) da NASA visa posicionar a agência no centro de um mercado emergente para a exploração espacial: a energia nuclear em ambientes extraterrestres. O mercado de reatores nucleares foi avaliado em US$ 45,2 bilhões em 2023, com uma taxa de crescimento anual de cerca de 3,8%. Esse crescimento é impulsionado pela demanda por fontes de energia limpa e eficiente, além de avanços tecnológicos na indústria nuclear.

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