- A presença militar dos EUA no Caribe aumentou, com cerca de 15 mil militares na região, incluindo aproximadamente 5 mil em Porto Rico, em ações de counter-narcotráfico.
- Desde setembro, foram realizados 21 ataques a embarcações de drogas na região, com pelo menos 83 mortes registradas.
- O Secretário de Defesa, Pete Hegseth, reuniu-se com o presidente dominicano Luis Abinader e o ministro da Defesa Carlos Antonio Fernández Onofre para fortalecer relações de defesa.
- O presidente do Conselho de Chefes de Staff, General Dan Caine, encontrou-se com a primeira-ministra de Trinidad e Tobago, Kamla Persad-Bissessar, discutindo narcotráfico, tráfico de armas e humanos, e atividades de redes criminosas transnacionais.
- O presidente Donald Trump pondera conversar com Nicolás Maduro para desescalar as tensões, após a designação do Cartel de los Soles como organização terrorista estrangeira.
O governo dos EUA ampliou sua presença militar no Caribe, com ações de counter-narcotráfico. Cerca de 15 mil militares atuam na região, incluindo ~5 mil em Porto Rico, em meio a ataques a embarcações de drogas desde setembro.
Funcionários de alto escalão dos EUA mantiveram compromissos com líderes locais. O secretário de Defesa, Pete Hegseth, reuniu-se com o presidente dominicano Luis Abinader e o ministro da Defesa, Carlos Fernández Onofre, para reforçar vínculos de defesa. O presidente ressalta defesa da soberania.
Ainda na região, o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas dos EUA, Dan Caine, encontrou-se com a primeira-ministra de Trinidad e Tobago, Kamla Persad-Bissessar, para discutir narcotráfico, armas e tráfico humano. A operação anticorrupção segue em curso, já com ações desde setembro.
Continuidade de ações e desdobramentos
Nos últimos meses, Washington realizou 21 ataques a navios ligados ao tráfico, resultando em pelo menos 83 mortes. O reforço militar envolve deslocamento de aeronaves, navios e tropas, ampliando a presença sem precedentes na região nas últimas décadas.
Paralelamente, o governo americano designou o Cartel de los Soles como organização terrorista estrangeira, aumentando o peso jurídico das ações contra redes criminosas. Maduro reagiu aos desdobramentos, mantendo discurso de resistência e convocando seguidores a se manterem vigilantes diante do que chama de pressão externa.
O presidente Donald Trump sinalizou abertura a diálogos com Nicolás Maduro para desescalar tensões, lembrando que a prioridade é salvar vidas; a viabilidade de um acordo ainda depende de avanços sobre o narcotráfico, segundo autoridades.