- Oposição republicana à condução das negociações Rússia-Ucrânia pelo governo Trump cresce, com críticas a Witkoff e à falta de processo interagencial unificado.
- Vazamento de transcrição de 14/out entre Witkoff e Ushakov aponta para um plano de paz de 20 pontos e concessões territoriais, incluindo possível troca de terras com Donetsk.
- Deputados republicanos prometem ação rápida na volta do Congresso por meio de uma discharge petition para impor novas sanções à Rússia.
- Don Bacon e Brian Fitzpatrick criticam a gestão e defendem participação conjunta de Marco Rubio e John Ratcliffe em todas as fases das negociações com a Rússia.
- Parlamentares associam a crise a mudanças no Conselho de Segurança Nacional que teriam reduzido a coordenação interagencial, alimentando críticas bipartidárias.
Oposição republicana cresce à condução das negociações Rússia-Ucrânia no governo Trump, com críticas a Witkoff e à falta de um processo interagência coeso. A divulgação de conteúdos da negociação aumenta a pressão sobre a gestão.
Bloomberg publicou nesta semana uma transcrição vazada de 14 de out, entre Witkoff e Yuri Ushakov, assessor de política externa de Putin. O teor sugere um plano de paz de 20 pontos e concessões territoriais ao lado russo.
No diálogo, Witkoff sinalizou apoio a mudanças para fechar acordo, incluindo possíveis concessões a Donetsk. A conversa também indica orientação de como Putin apresentaria a ideia ao presidente Trump.
Deputados republicanos reagiram com críticas fortes. Don Bacon pediu a demissão de Witkoff, acusando favor à Rússia, enquanto Brian Fitzpatrick pediu mudança de rota para evitar encontros sigilosos.
Em termos de desdobramentos, espera-se rápida mobilização de assinaturas para uma discharge petition na Câmara na volta do feriado de Ação de Graças, visando impor novas sanções à Rússia.
Organizações como Courage Action organizaram uma chamada com a imprensa para discutir o impacto político do vazamento e a necessidade de uma posição mais unificada do Congresso.
Os parlamentares destacam falhas de coordenação, citando cortes no Conselho de Segurança Nacional e a participação de Rubio e Ratcliffe para ampliar a interlocução com a Ucrânia e Moscou.