- Croácia reinstaura o serviço militar obrigatório por dois meses, com início em dois mil e vinte e cinco; primeiras chamadas em janeiro.
- Bélgica convoca cento e cinquenta mil jovens de dezessete anos para alistamento a partir de dois mil e vinte e seis, com salário de dois mil euros mensais.
- Alemanha apresentou projeto de lei para o retorno do serviço voluntário, com salário inicial em torno de dois mil e seiscentos euros brutos.
- França anunciou a reinstauração do serviço militar voluntário remunerado, a partir de dois mil e vinte e seis, com duração de dez meses e até dez mil vagas.
- Quatorze membros da União Europeia ainda não adotaram o serviço militar obrigatório, e há iniciativas para incluir mulheres em alguns países.
Croácia anunciou a reintrodução do serviço militar obrigatório por dois meses, com início em 2025. As primeiras chamadas devem ocorrer em janeiro, e os recrutas serão encaminhados aos quartéis a partir de 2025. A medida marca o retorno da obrigatoriedade após 2008.
Bélgica deu o próximo passo ao enviar uma carta a 150 mil jovens de 17 anos, convidando para o alistamento a partir de 2026, com salário mensal de 2 mil euros. A iniciativa visa atrair jovens e manter o serviço em vigor no país, ainda que com condições remuneradas.
Alemanha apresentou projeto de lei para o serviço militar voluntário, com remuneração atraente para incentivar adesão. O objetivo é ampliar a participação sem retornos à obrigatoriedade, mantendo disciplina e formação cívica.
França anunciou, em atualização recente, a reinstauração de um serviço militar voluntário remunerado. A implantação ocorre a partir de 2026, com duração de 10 meses e cerca de 10 mil vagas, para homens e mulheres.
Contexto regional: a tendência entre países da UE é redefinir o serviço militar, com variações entre obrigatoriedade, voluntariedade e recrutamento por sorteio. Grupos nórdicos e bálticos mantêm ou ajustaram regimes já estabelecidos.
Observação final: o quadro europeu inclui nações que não preveem retorno à mili obrigatória, mantendo políticas diversas. Países como Bulgária, Eslováquia, Espanha e Itália, entre outros, não anunciaram reintrodução até o momento.