- A costarriquenha Rebeca Grynspan é candidata oficial apresentada pelo governo para a Secretaria Geral das Nações Unidas, ocupando a vaga deixada por António Guterres no fim deste ano.
- Ela defende retornar aos princípios da Carta das Nações Unidas e, simultaneamente, tornar a organização mais ágil, inovadora e disposta a assumir riscos.
- Grynspan destaca a necessidade de inclusão: hoje a ONU reúne 193 países, o que, segundo ela, implica que 143 não participaram da criação da instituição.
- A avaliação sobre o papel dos Estados Unidos e o desafio do autoritarismo norteiam seu diagnóstico, defendendo que a ONU seja presente nas mesas de negociação mais importantes e tenha atuação firme.
- Entre as candidatas citadas estão Michelle Bachelet, Jacinda Ardern, Alicia Bárcena e Mia Mottley; ela afirma que todas têm currículos iguais e que não busca tratamento especial, apenas igualdade de oportunidades.
Rebeca Grynspan, costarriquenha, foi apresentada pelo governo como candidata oficial à Secretaria Geral da ONU, com a saída prevista de António Guterres em dezembro do próximo ano. A ex-vicepresidente da Costa Rica e ex-secretária-geral da Iberoamérica traz a defesa de retornar aos princípios da Carta das Nações Unidas.
Segundo Grynspan, o objetivo é tornar a ONU mais ágil e flexível sem perder os pilares do organismo. Ela reforça a necessidade de manter a organização no centro do cenário mundial e ampliar a inclusão, abrangendo 193 países. A candidata diz que a reforma é necessária para enfrentar desafios atuais.
Ela destaca que a Carta, em seu Artigo 1, inspira propostas do futuro da ONU, incluindo paz, cooperação e segurança internacional. A economista afirma conhecer bem a instituição e defender um papel mais ativo nas mesas de negociação globais, com maior legitimidade.
Cenário de candidatura
A lista de concorrentes inclui Michelle Bachelet, Jacinda Ardern, Alicia Bárcena e Mia Mottley. Grynspan afirma que todas possuem currículos sólidos e não há necessidade de tratamento especial, apenas competição em igualdade de condições. A campanha também enfatiza responsabilidade institucional.