- O líder da milícia Abu Shabab, apoiada por Israel para enfrentar o Hamas, morreu nesta quinta-feira em um hospital israelense, segundo vários diários citando fontes reservadas.
- Ele teria morrido após uma luta entre clãs em Gaza; as mesmas fontes não atribuem o incidente ao Hamas.
- O Centro Médico Soroka, em Beersheba, negou ter atendido Abu Shabab.
- A milícia atuava na periferia de Rafah, expulsando-se como zona “livre de Hamas” para distribuir ajuda, com mais de quinhentos combatentes em outubro.
- O caso ocorre em meio a tensões entre facções em Gaza desde a trégua de outubro e às acusações de saques a caminhões humanitários, tema acompanhado por organismos internacionais.
Yasser Abu Shabab, líder da milícia apoiada por Israel em Gaza, morreu nesta quinta-feira a caminho de um hospital israelense, segundo reportagens de veículos locais citando fontes reservadas. a morte ocorreu após uma peleja entre clãs dentro de Gaza.
A milícia Abu Shabab, também chamada de Forças Populares, tinha atuação na periferia de Rafah, sul de Gaza, com apoio de autoridades israelenses para contrapor o Hamas. estima-se que o grupo reunisse cerca de 500 combatentes durante o período anterior à trégua de outubro.
As imagens veiculadas pela imprensa israelense mostram confrontos entre membros do grupo e rivais que entoavam cantos a favor do Hamas. relatos indicam que Abu Shabab foi levado ferido para o sul de Israel, porém o Soroka Medical Center, em Beersheba, negou ter atendido o líder.
Contexto: a milícia operava em território controlado pelo exército israelense e oferecia, em áreas vistas como livres de Hamas, um abrigo com comida e água para famílias gazenses. o objetivo declarado era disputar o controle de Gaza, em meio a tensões crescentes desde o início da tregua em outubro.
Enquanto isso, a comunidade internacional monitora ações de grupos armados e o papel de forças estrangeiras no território. fontes associadas à ONU apontaram, em relatório interno de novembro de 2024, atividades associadas a saqueos de convoys humanitários, embora a Israel tenha atribuído tais ocorrências ao Hamas.