Em Alta NotíciasConflitoseconomiaFutebolrelações internacionais

Converse com o Telinha

Telinha
Oi! Posso responder perguntas apenas com base nesta matéria. O que você quer saber?
Entrar

Megaincêndio em torres desencadeia a maior crise política em Hong Kong desde 2019

Comissão independente é proposta para apurar o megaincêndio de Wang Fuk Court, que já ceifou 159 vidas, 19 não identificadas e 15 detidos

Telinha
Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
Guillermo Abril
0:00 0:00
  • Tragedia de Wang Fuk Court em Hong Kong elevou as vítimas a 159, com 19 corpos ainda não identificados, após o incêndio que devastou as torres residenciais.
  • Detenções: quinze pessoas ligadas às obras foram presas por possível negligência com mallas de proteção e espumas inflamáveis; seis detidos ligados a sistemas antiincêndio.
  • Govêrno anunciou criação de comitê independente, presidida por juiz, para investigar as causas; também foi decidido dobrar a ajuda aos afetados, para 100.000 dólares hongkoneses, e remover redes de andaimes em até três dias.
  • Contexto político: as autoridades enfrentam crise desde 2019; as eleições legislativas de Hong Kong, sob o sistema “apenas para patriotas”, ocorrem neste domingo, com fortes denúncias de repressão a dissidentes.
  • Onda de homenagens: moradores, familiares e voluntários prestam tributos, com oferendas e vigílias; há dúvidas sobre a segurança das obras e o impacto da tragédia no pleito.

Tragédia de Wang Fuk Court, em Hong Kong, continua a deixar dúvidas sobre as causas do incêndio que devastou torres residenciais na semana passada. O saldo oficial permanece em 159 mortos, com 19 corpos ainda não identificados. Equipes de resgate seguem atuando nas estruturas atingidas, enquanto familiares e moradores buscam respostas.

Ao longo dos últimos dias, foram detidas 15 pessoas ligadas às obras que decorriam nos blocos, sob suspeita de negligência no uso de materiais inflamáveis e de proteção inadequada. Outras seis prisões estão relacionadas a falhas nos sistemas de combate a incêndios. Uma comissão independente, presidida por um juiz, foi proposta para apurar as causas. O governo também anunciou medidas para acelerar a assistência aos afetados e obrigou empresas a retirar redes de andaimes.

Contexto político e social

Contexto

A cidade vive um momento de forte tensão entre autoridades e setores dissidentes, com as eleições legislativas sob o modelo “apenas patriotas” ocorrendo no domingo. Autoridades têm enfatizado ações para manter a ordem e a segurança, enquanto se multiplicam questionamentos sobre supervisão de obras e normas de segurança.

Medidas apresentadas pelo governo

Medidas

O governo ampliou a ajuda aos sobreviventes, anunciando teto de HK$ 100 mil por vítima. Empresas de construção iniciaram a remoção imediata das redes de andaimes, com prazo de três dias. Hong Kong também reforçou o discurso de tolerância zero a movimentos que possa perturbar o processo de recuperação após o desastre.

Impacto humano e comunitário

Impacto humano

Moradores próximos às torres relatam danos à saúde e lembranças duradouras. Voluntários e comunidades religiosas direcionam apoio aos desabrigados e às famílias das vítimas. A tragédia segue sendo um marco sensível para a segurança urbana e para o debate público sobre governança e responsabilidade institucional.

Comentários 0

Entre na conversa da comunidade
Os comentários não representam a opinião do Portal Tela; a responsabilidade é do autor da mensagem. Conecte-se para comentar

Veja Mais