- A ex-alta representante da União Europeia Federica Mogherini pediu demissão nesta quinta-feira do cargo de reitora do Colégio de Europa, em Brujas, após ser imputada por fraude e corrupção em contratos públicos.
- Também foram imputados Stefano Sannino, diretor-geral do departamento de Oriente Médio e Norte de África na Comissão Europeia, e um terceiro responsável do Colégio de Europa; o Gabinete Europeu de Polícia (EPPO) confirmou as acusações.
- Mogherini declarou ter plena confiança no sistema judicial e que a comunidade acadêmica deve seguir buscando inovação e excelência.
- O caso faz parte de investigações sobre a possível criação de uma academia diplomática europeia.
Federica Mogherini, ex-alta representante da União Europeia, pediu demissão nesta quinta-feira de seu cargo de reitora do Colegio de Europa, em Bruges. A decisão veio após ter sido formalmente imputada em investigação por fraude e corrupção em contratos públicos, relacionada à criação de uma academia diplomática europeia.
A acusação envolve também Stefano Sannino, então diretor-geral para Oriente Médio e Norte da África na Comissão Europeia, que deixou o cargo após as imputações. Um terceiro responsável do Colegio de Europa também foi formalmente acusado, conforme informou a Fiscalía Europea (EPPO).
Mogherini afirmou ter plena confiança no sistema judicial e que espera que as ações do Colegio sejam consideradas com correção. A EPPO confirmou as acusações na investigação aberta sobre o suposto esquema de fraude na criação da academia. Não há detalhes sobre próximos passos da ex-reitora.
Segundo o contexto, rumores sobre a existência da investigação já circulavam antes da divulgação formal das imputações. A comunidade acadêmica dos três campus do Colegio de Europa deverá seguir adiante com seus objetivos de inovação e excelência, conforme o comunicado divulgado pela instituição.