- A AWU acusa a Experience Co. de tentar transformar os instrutores de paraquismo em trabalhadores de “gig”, após quase dez meses de negociações estagnadas.
- Instrutores de paraquismo de 130 trabalhadores vão parar o trabalho em oito sites em Queensland, New South Wales e Victoria, numa ação considerada inédita.
- A AWU afirma que a maioria dos instrutores não teve reajuste base há décadas, e que as propostas incluiriam cortes de entre $20.000 e $100.000 por ano, além de reduzir o salário mínimo para $49.000.
- A organização diz que esses cortes colocam em risco a segurança dos clientes que fazem tandem, ao apontar que instrutores mal remunerados realizam as atividades.
- A Experience Co. classifica a greve como irracional e irresponsável, dizendo ter apresentado seis propostas que manteriam salários e condições competitivos, enquanto a reivindicação do sindicato seria inviável para o negócio.
A AWU realiza greve de instrutores de paraquismo nesta manhã, em oito locais de Queensland, New South Wales e Victoria. A ação é descrita pela entidade como inédita, diante de negociações estagnadas com a Experience Co.
A paralisação envolve cerca de 130 instrutores de paraquismo, contratados pela Experience Co, maior empresa de turismo da área. A AWU sustenta que as propostas salariais da empresa incluem cortes expressivos e redução do salário mínimo anual.
Segundo a AWU, negociações duram quase 10 meses sem acordo. A entidade afirma que as propostas em estudo reduziriam entre 20 mil e 100 mil dólares por ano, além de reduzir o salário mínimo para 49 mil dólares, em comparação com o patamar atual de 57 mil.
A Experience Co afirma que as ofertas mantêm salários competitivos e dizem ter apresentado seis propostas no processo de negociação, buscando manter condições de trabalho compatíveis com o setor. A empresa classifica a greve como inadequada.
A organização sindical aponta ainda riscos à segurança, ao afirmar que instrutores de paraquismo lidam com situações de alto risco durante as atividades de salto tandem. A AWU ressalta que a segurança dos clientes depende da adequada remuneração e capacitação dos profissionais.
A empresa destaca que atua em boa fé nas negociações e que as propostas anunciadas visam equilibrar custos e manter operações estáveis. A greve atinge lojas e centros de salto em diferentes estados, sem informações de desfecho imediato.