- Inundações e deslizamentos no sul e sudeste da Ásia deixaram mais de 700 mortos e mais de um milhão de pessoas atingidas, com impactos significativos em infraestrutura.
- Em Aceh e Sumatra, várias aldeias ficaram isoladas por desmoronamentos e quedas de pontes e estradas; resgates seguem via helicóptero.
- Sri Lanka descreve a crise como emergência humanitária em rápido movimento, com mais de 1,4 milhão de pessoas impactadas, incluindo 275 mil menores.
- Vietnã registra chuvas extremas, com 1.739 milímetros em 24 horas, ainda a ser confirmado pela Organização Meteorológica Mundial.
- La Niña combinada com um dipolo negativo do Índico intensifica as chuvas e as perdas econômicas regionais, enquanto a resposta internacional avança lentamente, mesmo com compromissos de financiamento anunciados na COP30.
O que aconteceu: inundações extensas atingem várias nações do Sul e Sudeste Asiático, associadas a três ciclones na temporada de monções. O saldo inicial aponta mais de 700 mortes e um milhão de afetados, com regiões inteiras isoladas por desmoronamentos e collapse de infraestrutura.
Quem está envolvido: autoridades locais mobilizam equipes de resgate, incluindo operações aéreas por helicóptero. Países afetados incluem Indonésia (Aceh e Sumatra), Sri Lanka, Vietnã, Tailândia e Filipinas, entre outros, com respostas humanitárias e assistenciais em curso.
Quando e onde: as cheias ocorreram nos últimos dias em Aceh, Sumatra, Sri Lanka e Vietnã, entre outros, com a intensidade das chuvas associada a padrões climáticos atrelados ao aquecimento global e aos ciclos de La Niña. Monitoramento continua para novas áreas atingidas.
Por quê: especialistas apontam que o aquecimento da atmosfera aumenta a umidade e a frequente ocorrência de chuvas intensas na região, agravadas pela conjunção de La Niña com um dipolo negativo do Índico. Além disso, a degradação de florestas e deficiências de proteção elevam os impactos.
Contexto regional e impactos
As chuvas torrenciais expõem a vulnerabilidade climática da Ásia, com infraestruturas básicas danificadas e deslocamentos em massa. A região registra agora mais de 1,4 milhão de pessoas afetadas apenas no Sri Lanka, segundo autoridades locais. Estações meteorológicas destacam extremos que podem entrar para o histórico.
Na Indonésia, aldeias ficam isoladas após o rompimento de pontes e estradas em Aceh e Sumatra. Resgates por helicóptero atingem áreas de difícil acesso. O saldo de vítimas supera 700, com muitos desaparecidos e mais de um milhão de necessitados de assistência.
A OMS e a ONU ressaltam que as crises evoluem rapidamente e exigem respostas ágeis. Em Vietnam, 1.739 mm de água em 24 horas é estudo em confirmação pela OMM, potencial recorde. Tailândia registra prejuízos agrícolas significativos e impactos na economia local.
Perspectivas e compromissos
Especialistas indicam que fenômenos climáticos devem se intensificar com o aquecimento global. O impacto econômico soma-se aos custos de prontidão, com estimativas de perdas de bilhões de dólares na região. Na COP30, países anunciaram financiamento para adaptação, mas com desafios de implementação.
Ações internacionais seguem, com promessas de apoio à adaptação e assistência a desastres. Atrasos na resposta e a necessidade de fundos adicionais permanecem temas centrais para reduzir vulnerabilidades futuras diante de eventos extremos.
