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Conflitos na região de Kordofán agravam crise humanitária no Sudão

Conflito em Kordofán se intensifica após tomada de Babanusa, gerando deslocamentos massivos e novas atrocidades contra civis

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
Marc Español
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  • RSF tomou Babanusa, último reduto do Exército em Kordofán Ocidental, abrindo passagem para Kordofán Sul.
  • Combates intensificam‑se em Kadugli e Dalang, com avanço de grupos armados e a manutenção do cerco a civis.
  • A OHCHR registrou mais de 250 mortes de civis em ataques aéreos, artilharia e execuções; número real pode ser maior.
  • Cerca de 45 mil pessoas foram deslocadas nos últimos meses, com comunidades de acolhimento sobrecarregadas.
  • Relatos apontam recrutamento forçado, inclusive de crianças, por SPLM‑N, além de ataques com drones a centros civis em Kadugli.

O conflito no Saara central do Sudão se intensificou em Kordofán, com a RSF tomando Babanusa, na fronteira com Darfur, e avançando para o sul da região. Exército sudanês, SPLM-N e RSF promovem combates em Kadugli e Dalang. Civis sofrem com mortes, deslocamentos e falhas de cessar-fogo.

A RSF controla Babanusa desde a última semana, cidade que ficou cercada por dois anos e foi tomada após intenso cerco. Mais de 100 famílias, entre elas mulheres e crianças, foram detidas pelas forças paramilitares nas recentes ações, segundo a Red de Médicos Sudan.

O embate se desloca para o leste de Kordofán Ocidental e para o sudoeste de Kordofán. O objetivo dos rivais é romper o cerco imposto pelo grupo e pelo SPLM-N sobre Kadugli e Dalang, que enfrentam condições de fome e carência de serviços básicos.

Avanço e confrontos em Kadugli e Dalang

Nessa etapa, o Exército e o SPLM-N tentam abrir passagem para aliviar as cidades sob cerco. Do lado oposto, as RSF mantém pressão para consolidar ganhos na região e ampliar o alcance militar em Kordofán Sur, aumentando o risco de nuevas ofensivas.

Dados da ONU apontam mais de 250 mortes civis em ataques aéreos, artillery e execuções desde o aumento dos conflitos. A organização alerta para recrutamento forçado, inclusive de crianças, em áreas sob influência do SPLM-N.

O aumento da violência provocou deslocamentos internos e externos. Estima-se que ao menos 45 mil pessoas tenham procurado refúgio nos últimos meses, sobrecarregando comunidades de acolhida e infraestrutura local.

Diplomacia e apoio externo enfrentam dificuldades. Estados Unidos e Egito viram suas tentativas de cessar-fogo serem prejudicadas pelo aumento dos combates. Turquia e Egito ampliaram cooperação com o Exército sudanês.

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