- Ashley Paul Griffith foi condenado à prisão perpétua por trezentos e sete crimes sexuais contra setenta e três vítimas, principalmente meninas de três a cinco anos, ocorridos entre 2003 e 2022 em creches de Queensland.
- O Queensland Child Death Review Board publicou um relatório com dezoito pontos em que o abuso poderia ter sido detectado ou interrompido, incluindo cinco oportunidades perdidas e treze eventos que permitiram que ele continuasse a agir.
- Autoridades dizem que o agressor poderia ter sido detido mais cedo; o premier David Crisafulli afirmou que as conclusões devem causar apreensão entre os pais de Queensland.
- A advogada-geral Deb Frecklington destacou que o relatório aponta falhas sistêmicas ao longo de vinte anos de atuação de Griffith.
- O relatório cita mensagens de apoio às vítimas e informa linhas de apoio: Kids Helpline (1800 55 1800), Bravehearts (1800 272 831) e Blue Knot Foundation (1300 657 380).
O serial killer de crianças Ashley Paul Griffith foi condenado à prisão perpétua por 307 crimes sexuais contra 73 vítimas, principalmente meninas de 3 a 5 anos. Os casos ocorreram principalmente em creches de Queensland entre 2003 e 2022.
O Queensland Child Death Review Board publicou um relatório identificando 18 pontos em que o abuso poderia ter sido detectado ou interrompido ao longo de duas décadas. O documento aponta cinco oportunidades perdidas e 13 eventos que permitiram a continuidade dos crimes. Autoridades destacaram falhas sistêmicas e ressaltaram que Griffith poderia ter sido impedido.
O procurador-geral de Queensland, Deb Frecklington, afirmou que o regime falhou repetidamente e que Griffith poderia ter sido detido mais cedo. O premiê David Crisafulli disse que as conclusões devem impactar a confiança dos pais. O presidente do conselho, Luke Twyford, pediu compreensão às vítimas e lembrou do peso do dano causado.
Contexto e desdobramentos
O relatório reúne relatos de vítimas, pais e visitas aos locais onde ocorreram os abusos, ressaltando prejuízos duradouros. A análise cobre dois decênios e envolve sistemas de proteção infantil, educação e justiça.
Casos de apoio às vítimas indicam a necessidade de serviços de suporte emocional e jurídico. Linhas de ajuda nacionais e estaduais estão disponíveis para crianças, jovens, pais, docentes e sobreviventes, com contatos oficiais divulgados pelas autoridades.