- Autoridades de alto nível reuniram‑se em Washington para manter o impulso do acordo Aukus entre EUA, Reino Unido e Austrália, com foco na segurança no Indo‑Pacífico.
- A Austrália deverá entregar US$ 1 bilhão para ampliar a capacidade de produção de submarinos dos EUA.
- Participaram da reunião o secretário de Estado, Marco Rubio, e o secretário de Defesa, Pete Hegseth, ao lado de Penny Wong e Richard Marles.
- As declarações ressaltaram a parceria entre os países e o papel central do Aukus para defesa, minerais críticos e presença na região.
- Os líderes reiteraram que o Aukus segue em andamento, enfatizando cooperação trilateral e fortalecendo elos entre Austrália, EUA e Reino Unido.
Australia fará um aporte de US$ 1 bilhão para ampliar a capacidade de produção de submarinos dos EUA, segundo informações discutidas em Washington. O anúncio integra a continuidade do acordo Aukus, que envolve estreitar a cooperação entre EUA, Reino Unido e Austrália na área de defesa e tecnologia nuclear.
Em reunião de alto nível no Departamento de Estado, o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, e o secretário de Defesa, Pete Hegseth, conversaram com os homólogos australianos Penny Wong e Richard Marles. O encontro, realizado na segunda-feira local, teve foco em segurança no Indo-Pacífico e na resposta à assertividade crescente da China na região.
Rubio destacou a importância da cooperação em minerais críticos, produção bélica e deslocamento de tropas, apontando a diversificação de suprimentos como elemento-chave da parceria. Wong e Marles enfatizaram que Aukus permanece no centro da agenda estratégica entre os dois países, com benefícios concretos para a segurança e prosperidade.
Avanço do Aukus
Hegseth afirmou que o avanço do Auko está mantido e que o aporte de US$ 1 bilhão ajudará a ampliar a produção de submarinos dos EUA. Os participantes reiteraram o compromisso de manter o acordo em ritmo acelerado, com a participação do Reino Unido destacada como parte do chamado troféu estratégico da aliança.
Contexto regional
A reunião ocorre em meio a discussões sobre a segurança no Indo-Pacífico e a necessidade de enfrentar desafios na região, incluindo tensões no Mar do Sul da China e o apoio a Taiwan. Autoridades destacaram a importância de cooperação entre Washington e Canberra para a estabilidade regional, sem mencionar China de forma explícita nas declarações oficiais.