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Brasil passa a presidência do Brics para a Índia, início em 1º de janeiro

Brasil transfere a presidência do Brics à Índia; em 2026, a nova gestão terá quatro eixos (resiliência, inovação, cooperação e sustentabilidade) e seguirá com propostas já acordadas

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
O sherpa do Brasil, embaixador Mauricio Lyrio, transferiu formalmente a presidência do Brics ao sherpa da Índia, embaixador Sudhakar Dalela. Foto: Isabela Castilho/Brics
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  • A presidência brasileira do Brics fica válida até 31 de dezembro de 2025, atuando em seis áreas-chave, com a transmissão formal para a Índia ocorrendo nesta sexta.
  • A Índia assume a presidência em 2026, com quatro eixos — resiliência, inovação, cooperação e sustentabilidade — mantendo propostas já acordadas pelo Brasil.
  • Na próxima semana haverá um workshop sobre segurança com o embaixador Celso Amorim; o brasileiro Mauricio Lyrio transferiu a presidência ao embaixador indiano Sudhakar Dalela.
  • Ao longo de dois dias, os sherpas avaliaram a gestão brasileira nas áreas de saúde global, mudanças climáticas, comércio e finanças, arquitetura de paz, governança da inteligência artificial e desenvolvimento institucional.
  • As prioridades para 2026 incluem continuidade de ações como redução de desastres climáticos, uso compartilhado de IA de forma equitativa, compartilhamento de saber científico e debates sobre governança global inclusiva e reforma do Conselho de Segurança da ONU.

A quarta Reunião de Sherpas do Brics terminou nesta sexta-feira, 12, com a transmissão formal da presidência do Brasil para a Índia. O Brics passa a planejar 2026, mantendo o Brasil à frente até 31 de dezembro de 2025. A transmissão ocorreu durante o encontro de sherpas em Brasília.

Ao assumir, o embaixador indiano Sudhakar Dalela recebeu a liderança e traçou prioridades para 2026. Dalela destacou continuidade, consolidação e consenso, mantendo atenção aos acontecimentos globais e às demandas emergentes do Sul Global.

Novo eixo de atuação

A presidência indiana terá quatro eixos: resiliência, inovação, cooperação e sustentabilidade. O bloco manterá os temas já acordados pelo Brasil, como redução de desastres climáticos, uso equitativo de IA e compartilhamento de saberes científicos.

Continuidade e debates globais

Entre as prioridades está a governança global inclusiva e a reforma do Conselho de Segurança da ONU. Os sherpas enfatizaram que as discussões seguirão buscando maior representatividade e cooperação entre os países do Sul Global.

Workshop e participação brasileira

Na próxima semana, ocorre um workshop de segurança com a participação do embaixador Celso Amorim, assessor para assuntos internacionais da Presidência. O objetivo é manter o ritmo de debates e fortalecer parcerias regionais.

Encaminhamentos finais

O embaixador Maurício Lyrio formalizou a transferência da presidência ao embaixador indiano. Ele agradeceu aos participantes e indicou expectativa pela continuidade do progresso alcançado sob a liderança indiana.

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