- A Agência Argentina de Receita (ARCA) apresentou denúncia contra a Associação Argentina de Futebol (AFA) e o presidente Claudio Tapia por suposta apropriação indébita de 7,5 bilhões de pesos em impostos e contribuições da previdência social.
- A denúncia aponta atraso de mais de 300 dias no recolhimento dessas contribuições pela federação.
- Os agentes acusam a AFA de reter impostos e contribuições para uso próprio, sem depositar no Tesouro dentro do prazo legal.
- Suspeitos foram intimados e a sede da AFA foi alvo de operação policial nesta semana.
- O montante de 7,5 bilhões de pesos corresponde a cerca de R$ 28,5 milhões.
A ARCA, agência de arrecadação da Argentina, apresentou denúncia formal contra a Associação Argentina de Futebol (AFA) e seu presidente, Claudio “Chiqui” Tapia. O foco é suposta apropriação indébita de impostos e contribuições previdenciárias, segundo informações obtidas pelo La Nación.
A acusação envolve retenção de tributos e contribuições para a seguridade social por mais de 300 dias, com possível desvio de recursos para uso próprio. As autoridades apontam falta de depósito no tesouro dentro do prazo legal.
A denúncia foi oficializada nesta sexta-feira e envolve a sede da AFA, que foi objeto de operação policial recente. Tapia figura entre os investigados, segundo fontes da imprensa.
Desdobramentos e próximos passos
Segundo o material da denúncia, a federação deduzia valores de terceiros para impostos e contribuições, mas não os repassava ao Estado. A ARCA solicita investigação aprofundada sobre a conduta da diretoria.
A esfera jurídica foca em apurar responsabilidades individuais e possíveis irregularidades na gestão financeira da AFA, com acompanhamento de autoridades fiscais e judiciais. A repercussão envolve o futebol argentino e órgãos reguladores.
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