- Boris Gurman, de 69 anos, e Sofia Gurman, de 61, morreram no atentado contra a comunidade judaica de Sydney, na praia de Bondi, durante a celebração de Hanucá — foram as primeiras vítimas identificadas pelos familiares.
- Um vídeo de dashcam registra Boris agarrando o atirador mais velho, Sajid Akram, antes de cairem no solo; Sofia se aproxima para ajudar, enquanto a rajada de tiros acontece.
- O ataque deixou quinze mortos; Sajid Akram e Naveem Akram, de 24 anos, saíram do Hyundai Elantra cinza com uma bandeira do Estado Islâmico antes de começarem a atirar.
- Ahmed al Ahmed, frutero de 43 anos, muçulmano, desarmou o agressor mais velho e sobrevive; ele se recupera no hospital St George, em Sydney.
- Testemunhas relatam que a motorista do carro disse que o homem não fugiu, lutou para tirar a arma; familiares dos Gurman elogiam a coragem do casal.
Boris e Sofia Gurman, um casal de 69 e 61 anos, morreram durante o ataque à comunidade judaica em Bondi Beach, Sydney, no domingo, durante a celebração do Hanucá. A identidade dos dois foi confirmada nesta terça-feira, após a divulgação de um vídeo gravado por uma dashcam de um carro.
O material mostra Boris Gurman lutando com um dos dois suspeitos, Sajid Akram, de 50 anos. O carro, um Hyunday Elantra cinza, estava estacionado num viaduto que dá acesso à praia. Akram circula com o filho Naveem Akram, de 24, portando rifles, quando começam os disparos.
Outra gravação, também no dia do ataque, mostra Ahmed al Ahmed, frutista de 43 anos e muçulmano, desarmando o atirador mais velho. Al Ahmed foi considerado herói por testemunhas e sobreviveu, recebendo atendimento no hospital St George, em Sydney.
As imagens não são nítidas e duram poucos segundos. O veículo exibe uma bandeira do Estado Islâmico no parabrisas, de forma rudimentar. Os tiros iniciaram após a dupla deixar o veículo e avançar pela área de acesso à praia.
Testemunhas descrevem que a condutora do carro explicou que o homem não fugiu, mas lutou para quitar o arma do agressor. Outra pessoa afirmou que o ataque já envolvia várias balas assim que o herói interveio.
Segundo o Sydney Morning Herald, Boris e Sofia Gurman, ambos judeus, foram as primeiras vítimas do atentado, considerado o pior tiroteio em Australia desde 1996. Familiares destacam orgulho pela coragem demonstrada pelo casal.
A família divulgou à imprensa que, embora o sofrimento seja imenso, sente um profundo orgulho pela valentia e pelo altruísmo de Boris e Sofia durante o ataque. As autoridades continuam investigando o caso.
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