- A cocaína chega camuflada no fluxo de mercadorias legais ou escondida em navios nos portos, e extraidores são acionados para retirá-la rapidamente sem serem vistos.
- O trabalho pode envolver saltar cercas ou aguardar dias em contêineres com higiene precária, havendo refeições simples ou lixo para comer.
- Nos portos de Róterdam, na Holanda, e de Antuérpia, na Bélgica, quem realiza essa etapa é chamado de “uithalers” (extractores).
- As redes criminosas estão ampliando o recrutamento e buscando cada vez mais jovens, inclusive menores de idade, para atuar nesses pontos de venda da droga.
- Autoridades passaram a emitir alerta sobre o aumento do recrutamento juvenil e o risco elevado dessa etapa na cadeia de narcotráfico portuário.
O narcotráfico portuário continua a evoluir, com cocaína camuflada circulando entre mercadorias legais e navios. Novos relatos indicam que o recrutamento de pessoas para atuar como extraidores, chamados uithalers, cresce nos portos da Bélgica e dos Países Baixos, incluindo Roterdã e Antuérpia.
Segundo autoridades, a operação envolve a retirada da droga o mais rápido possível, muitas vezes sem ser percebida na grandiosidade do fluxo logístico. Os recrutadores atuam após a entrega da droga, em etapas que seguem o compasso da rede criminosa.
Combates à prática vêm sendo intensificados, com monitoramento de contêineres, terminais e rotas de entrada. O risco é elevado, pois jovens e, em alguns casos, menores de idade, estariam sendo direcionados para essas atividades, aumentando a sensibilidade do tema entre as autoridades.
Alerta sobre recrutamento de menores
As autoridades destacam que o fenômeno exige atenção especial. O recrutamento de jovens amplia o raio de atuação das redes criminosas e eleva a gravidade das infrações. Medidas de cooperação internacional passam a ser prioritárias para coibir a prática e proteger possíveis vítimas.
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