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Prisioneiro sírio libertado pelos rebeldes pouco antes da execução

Um ano após a libertação de Damasco, Ghazi Mohamed relembra a execução abortada e recomeça a vida em Maar Shurin, na loja de carpetes, com exportação para a região

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
Ghazi Mohammed (segundo por la derecha), tras ser liberado de la cárcel de la base aérea de Mezzeh, en Damasco, el 9 de diciembre de 2024, en una captura del vídeo que se volvió viral.
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  • Em 9 de dezembro de 2024, rebeldes tomaram Damasco e Bashar al‑Assad fugiu para Moscou.
  • Um vídeo gravado por celular mostrou Ghazi Mohamed, então prisioneiro, prestes a ser executado antes da libertação pelos helicópteros.
  • Um ano depois, Ghazi, hoje com 39 anos, relembra a execução abortada, as torturas e a vida recomeçada em Maar Shurin.
  • Ele trabalha na loja de carpetes da família e viaja para exportação, mantendo parte do peso recuperado.
  • A empresa familiar exporta para países vizinhos e para o Golfo.

Ghazi Mohamed, então preso na base aérea de Mezzeh, viu sua vida mudar em minutos quando rebeldes tomaram Damasco em 9 de dezembro de 2024. Um vídeo feito com telemóvel retratou o momento em que, prestes a ser executado, foi anunciado que a libertação ocorreria antes da conclusão do protocolo de morte. A cidade ficou sem entender como tudo aconteceu tão rápido.

O episódio revelou o caos vivido pelo regime de Bashar al‑Assad, que já enfrentava quase 14 anos de conflito. Naquele dia, o ditador havia fugido para Moscou, enquanto helicópteros convergiam para retirar soldados e civis de risco da área central de Damasco. A gravação viralizou pelas redes, destacando o desfecho improvável de uma ameaça de execução.

Um ano depois, Ghazi, hoje com 39 anos, relembra a execução abortada, as torturas sofridas na prisão e a vida que precisou recomeçar em Maar Shurin, entre Hama e Alepo. Ele passou a trabalhar na loja de carpetes da família, movimentando exportações para países vizinhos e para o Golfo.

Na nova rotina, Ghazi recuperou parte do peso perdido durante o encarceramento. Apesar das dificuldades, mantém a conexão com o negócio familiar e a família, que apoia a continuidade da exportação. A vida no vilarejo se tornou um ponto de referência para o que restou de sua trajetória após os acontecimentos.

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