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Milhares passam o Natal nas ruas enquanto governo adia despejos de refugiados

Alta corte determina extensão do período de transição de refugiados de 28 para 56 dias para evitar que fiquem nas ruas, impactando cerca de 3.000 pessoas

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
Tents outside a hotel in Manchester. Campaigners say 28 days is not long enough for people to sort their lives out and find accommodation, a job, benefits or study opportunities.
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  • O tribunal de alta corte do Reino Unido emitiu uma ordem que obriga o Home Office a estender o prazo de saída de acomodações para refugiados recém-concedidos de 28 para 56 dias, quando há risco de ficarem sem moradia.
  • A medida deve evitar que cerca de 3 mil novos refugiados terminem a caminho das ruas nas próximas semanas, especialmente durante o Natal.
  • A extensão faz parte de um piloto que começou há um ano; o governo havia voltado a 28 dias no fim de agosto, gerando protestos de organizações humanitárias.
  • A decisão não se aplica a pessoas que já foram despejadas e estão atualmente em situação de rua.
  • Organizações como a Cruz Vermelha Britânica e a NACCOM celebraram a decisão, defendendo que o período de 56 dias seja mantido permanentemente para evitar novas ocorrências. O governo ainda não comentou.

The High Court britânico ordenou ao Home Office que estenda o período de transição para refugiados recém-concedidos, evitando que milhares fiquem sem moradia neste Natal. A medida vale apenas para quem corre o risco de dormir nas ruas, segundo a decisão.

O recurso judicial interrompe despejos e obriga o órgão a orientar seus trabalhadores a ampliar de 28 para 56 dias o prazo de saída de acomodações governamentais, quando o caso demonstre risco iminente de rua. A previsão é impedir cerca de 3 mil pessoas.

A mudança decorre de um piloto anterior que já estendia o prazo para quem teve o status de refugiado concedido. Organizações de direitos humanos e advogados haviam pressionado pela ampliação, afirmando que 28 dias são insuficientes para encontrar moradia, emprego, benefícios ou estudos.

Dados de campanha sugerem redução de moradores de rua com o alargamento anterior do prazo, segundo entidades como a Cruz Vermelha Britânica. No entanto, no fim de agosto, o governo decidiu retornar ao prazo de 28 dias, provocando protestos de ONGs.

O pedido de prorrogação foi feito por Ahmed Aydeed, da banca de advogados Deighton Pierce Glynn, que questionou o prazo de 28 dias no tribunal. A decisão determina que o Home Office aplique a extensão até 16 de janeiro, para casos em que haja risco claro de destituição.

A diretora da NACCOM, Bridget Young, classifica a decisão como crucial para muitos refugiados recém-chegados. Ela afirma que 56 dias permitem tempo para encontrar habitação estável, especialmente diante de serviços de apoio já sobrecarregados.

O governo foi procurado para comentar o caso. O texto enfatiza que não houve conclusão sobre quem já foi despejado, nem quem está atualmente em situação de rua, mantendo o foco na proteção de quem ainda pode ficar sem teto.

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