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Estudante de enfermagem da Louisiana fala sobre seis meses sob detenção pela ICE

Estudante de enfermagem da Louisiana permanece detida pela Agência de Imigração e Alfândega (ICE) há seis meses em centro de processamento, sem fiança, com possível retorno ao Honduras

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
Vilma Palacios, a recent graduate from Louisiana State University’s nursing school.
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  • Vilma Palacios, 22 anos e recém-formada pela LSU Health New Orleans School of Nursing, está detida há seis meses em um centro de processamento do ICE em Basile, Louisiana.
  • Ela foi presa em 26 de junho enquanto buscava um vistorias de inspeção veicular e não recebeu fiança, podendo ser deportada para Honduras, país onde viveu até os seis anos.
  • Palacios havia pedido asilo nos EUA, já teve autorização de trabalho e não possui antecedentes criminais.
  • A família e defensores de imigração realizaram protestos pela sua libertação, destacando seu envolvimento com a comunidade e com a área de enfermagem.
  • O DHS contesta relatos sobre as condições do centro e afirma que Palacios recebe “a melhor assistência médica que muitos imigrantes já tiveram”, ressaltando que autorização de trabalho não significa status legal.

Vilma Palacios, de 22 anos, está detida há seis meses em um centro de processamento do ICE em Basile, Louisiana, após ser presa pela imigração no verão. A recém-formada pela LSU Health New Orleans School of Nursing foi transferida para o local após a prisão, mesmo sem antecedentes criminais.

Segundo Palacios, não houve liberação mediante fiança e ela pode ser obrigada a retornar voluntariamente ao Honduras, país de onde saiu aos seis anos com os pais. Ela espera uma decisão sobre seu caso de imigração enquanto permanece sob custódia.

Ela havia acabado de aceitar uma vaga no Touro Infirmary quando foi presa. Palacios afirma que estava em busca de uma inspeção veicular de rotina no dia da prisão, em 26 de junho, quando foi abordada por agentes em um veículo sem identificação.

A estudante relata exaustão emocional durante o período no centro de processamento, além da falta de acesso a seus pertences pessoais. Ela divide dormitório com outros detidos e diz enfrentar dificuldades para obter itens básicos de higiene, como shampoo e absorventes.

Autoridades de DHS divulgaram posição divergente sobre o caso. Em nota enviada ao veículo de comunicação local, afirmaram que Palacios admitiu estar nos EUA sem autorização legal e ressaltaram que ela terá pleno due process, destacando que ter autorização de trabalho não equivale a status legal.

Em resposta, o DHS afirmou em outra comunicação que o centro oferece atendimento médico considerado entre os melhores de que muitos imigrantes já tiveram acesso. A declaração também ressaltou que o processo deve seguir os ritos legais.

Protestos e posicionamentos de familiares e defensores de imigração têm acontecido, defendendo a liberação da jovem. A mobilização aponta a atuação comunitária de Palacios e a sua dedicação à enfermagem, em meio a um contexto de debates sobre políticas migratórias e escassez de profissionais no setor de saúde.

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