- Onze militares da Força Aérea foram condenados a trinta e quatro anos e oito meses de prisão pelo desaparecimento forçado de quatro garotos afro-ecuatorianos em Guayaquil.
- Cinco cooperantes que confessaram receberam penas menores de dois anos e seis meses; um foi absolvido.
- Ainda não está definido quem matou; o andamento do caso foca no desaparecimento forçado, com investigação de homicídio em curso.
- Os garotos foram abordados durante patrulha de ruas em Las Malvinas e os corpos foram encontrados na véspera de Natal, após o período de ausência.
- O caso é visto como exemplo de violações de direitos humanos sob a política de segurança do governo de Noboa; imagens de CCTV mostraram os militares levando as vítimas.
O tribunal do Equador condenou 11 militares da Força Aérea a 34 anos e oito meses de prisão por desaparecimento forçado de quatro jovens afro-ecuatorianos em Guayaquil, durante operações de segurança no ano passado. Quatro garotos tinham entre 11 e 15 anos; o caso ocorreu na maior cidade do país.
Cinco cooperantes envolvidos receberam penas menores, após confessarem e cooperation com as investigações. Um militar foi absolvido. As autoridades ainda buscam responsabilização pelo homicídio, ligado ao caso.
O episódio ocorreu em 8 de dezembro, quando as vítimas voltavam de uma partida de futebol no bairro Las Malvinas. Relatos indicam que foram abordadas por militares, detidas e submetidas a agressões; os corpos foram encontrados na véspera de Natal, com marcas de tiro e mutilação.
Desdobramentos e contexto
A defesa afirma que os militares não tinham treinamento adequado para patrulhas urbanas, enquanto a Procuradoria aponta para crime de desaparecimento seguido de morte. A investigação continua para elucidar a autoria dos homicídios.
A morte dos quatro jovens reacende debate sobre a política de segurança adotada pelo governo e o uso das forças armadas em operações internas. Organizações de direitos humanos exigem apuração completa e responsabilização de todos os envolvidos.
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