- Durante a segunda visita de estado de Donald Trump, o grupo Led By Donkeys projetou uma imagem de Trump e Jeffrey Epstein em Windsor Castle, em 17 de setembro de 2025.
- O evento incluiu um filme de nove minutos sobre a relação de Trump com Epstein, exibido para a imprensa que aguardava o banquete.
- Os ativistas usaram um projetor de 32 mil lúmens e um alto-falante Bluetooth escondido em uma caixa de Kellogg’s Fruit ’n Fibre para a trilha sonora.
- Quatro integrantes foram presos sob suspeita de comunicação maliciosa e, posteriormente, por perturbação pública; foram interrogados pela polícia, incluindo uma equipe de proteção de menores.
- Mais de um mês depois, todas as acusações foram retiradas.
O grupo de ativistas Led By Donkeys projetou imagens de Donald Trump e Jeffrey Epstein na Windsor Castle durante a segunda visita de Estado do presidente dos EUA, anunciada para 2025. A ação ocorreu antes da chegada de Trump ao banquete de Windsor, em 17 de setembro de 2025, como parte de uma intervenção de protesto artístico.
A filmagem de nove minutos questionou a relação entre Trump e Epstein. Ao projetar as imagens, os ativistas buscavam provocar debate público sobre o tema. A projeção foi acompanhada por um dispositivo de som, colocado por um membro do grupo.
Os organizadores reservaram quartos no Harte and Garter hotel, próximo ao castelo, com a intenção de manter a “vista para o castelo”. O equipamento principal foi um projetor de 32 mil lúmens, com o áudio executado por alto-falante portátil escondido em uma caixa de Cereais.
Os atos atraíram a presença de grande expectativa da imprensa, que aguardava a chegada de Trump. O vídeo acabou ganhando circulação mundial online, com o grupo afirmando ter alcançado dezenas de milhões de visualizações.
Intervenção e resposta policial
Ao iniciar a projeção, a imagem do Epstein surgiu sobre o brasão real, provocando choque entre as forças de segurança. Policiais do hotel rapidamente cercaram a área, segundo relatos dos membros do Led By Donkeys.
Pouco depois, Knowles e três colegas foram detidos sob suspeita de comunicação maliciosa, com base numa lei de perseguição. O grupo afirmou que a ação visava cobrar responsabilidade pública, não censura.
Na madrugada, os ativistas enfrentaram nova detenção por ameaça de perturbação pública. Questionados pela polícia, responderam com silêncio, recusando-se a comentar os fatos. Durante o interrogatório, uma foto do equipamento utilizado foi apresentada pela autoridade.
Os agentes que atenderam a ocorrência pertenciam a equipes especializadas, incluindo a divisão de proteção à criança, gerando ironia no contexto da acusação ligada a Epstein. Ao longo da noite, os detidos permaneceram na delegacia de Maidenhead.
Após a avaliação, todas as acusações foram retiradas pelo órgão competente, com o desfecho ocorrendo no período que se seguiu. O levantamento policial indicou que nenhuma acusação permaneceu em curso contra os envolvidos.
A ação de Led By Donkeys foi realizada como parte de uma série de protestos anteriores contra Trump, incluindo incidentes de 2018 em Turnberry. Os organizadores destacaram o objetivo de promover o debate público sobre temas controversos.
As informações sobre o caso foram amplamente cobertas pela imprensa internacional, com relatos sobre o impacto da projeção e a resposta das autoridades. O grupo reiterou que a iniciativa visava jornalismo de guerrilha e discussão cívica.
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