- Carta usada supostamente por Jeffrey Epstein e postada em 13 de agosto de 2019 foi dirigida a Larry Nassar, médico da equipe de ginástica dos EUA, condenado por abusos sexuais.
- O texto menciona Donald Trump e afirma que “nosso presidente” compartilha o amor por jovens, além de comparar situações com o trecho sobre “nossas jovens”.
- A carta foi encontrada semanas depois, no setor de correio da prisão, devolvida de um presídio no Arizona e marcada como “não mais neste endereço”.
- Não ficou claro se Epstein e Nassar tinham relação; este último cumpre pena federal de sessenta anos por imagens de abuso infantil.
- O Departamento de Justiça disse que algumas informações contidas nos documentos são falsas acusações contra Trump e foram protocoladas antes das eleições de 2020; a divulgação ocorre com proteções às vítimas.
Um conjunto de documentos relacionados a Jeffrey Epstein foi divulgado pelo governo dos EUA, revelando uma carta supostamente escrita por Epstein e enviada a Larry Nassar, o médico da equipe de ginástica dos EUA. A carta foi postada três dias após a morte de Epstein em custódia, em 2019, e contém menções a Donald Trump e a supostas relações com jovens. As informações trazidas ainda levantam dúvidas sobre a autenticidade e o vínculo entre Epstein e Nassar.
A carta, segundo os registros, trazia mensagens de Epstein para Nassar e apresentava um tom que sugeria cumplicidade na prática de abusos envolvendo jovens. A autoria é objeto de incerteza, e não há confirmação de um relacionamento direto entre os dois homens. Investigações mantêm o tema sob análise.
Contexto e legitimidade
O documento foi encontrado entre mais de 4 mil páginas de arquivos sobre Epstein. A peça está com carimbo de data de 13 de agosto de 2019, poucos dias após a morte de Epstein no presídio, e ficou retida na cadeia antes de ser devolvida ao remetente.
Envolvidos e desdobramentos
Nassar, médico da seleção norte-americana de ginástica, cumpre pena federal de 60 anos por crimes sexuais envolvendo menores, além de condenações estaduais. Ativistas e vítimas o descrevem como uma figura central em um esquema de abuso que atingiu várias jovens, inclusive atletas olímpicas.
Trump, na época presidente, foi citado na carta como alguém que compartilhava uma afinidade com a suposta prática abusiva descrita, embora o ex-presidente tenha negado qualquer conhecimento ou envolvimento com Epstein. As afirmações do documento não foram validadas oficialmente.
Reação oficial e contexto jurídico
O Departamento de Justiça informou que parte dos documentos contém alegações não verificadas e sensacionalistas apresentadas ao FBI próximo de eleições, ressaltando que tais afirmações são falsas e sem credibilidade. A divulgação busca cumprir a transparência exigida por leis, mantendo proteções às vítimas.
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