- A administração dos EUA impôs vistos de proibição a cinco indivíduos, incluindo Thierry Breton, ex-comissário europeu, por supostamente ajudarem a censurar plataformas de redes sociais norte-americanas.
- O secretário de Estado, Marco Rubio, disse que as pessoas visadas lideraram esforços para coagir plataformas a censurar, desmonetizar e suprimir pontos de vista americanos.
- A identificação dos alvos foi feita pela subsecretária de Diplomacia Pública, Sarah Rogers, que afirmou que os indivíduos fomentam a censura da fala americana.
- Entre os visados estão Imran Ahmed, CEO do Center for Countering Digital Hate; Anna-Lena von Hodenberg e Josephine Ballon, da organização HateAid; e Clare Melford, cofundadora do Global Disinformation Index.
- Rogers afirmou que Melford classificou comentários online como discurso de ódio ou desinformação e usou recursos públicos para favorecer censura e blacklisting da fala e da imprensa americanas.
A administração Trump anunciou nesta terça-feira a imposição de proibições de visto a cinco pessoas ligadas à Europa, acusadas de envolvimento na censura de plataformas sociais norte-americanas. A ação integra uma ofensiva norte-americana contra regras da União Europeia que, segundo autoridades dos EUA, extrapolam a regulação legítima.
Marco Rubio, secretário de Estado, afirmou que os indivíduos visados lideraram esforços para coagir plataformas americanas a censurar, desmonetizar e suprimir pontos de vista dos quais são contrários. A fala ocorreu em anúncio oficial, sem mencionar nomes.
A identificação dos visados foi feita pela subsecretária de Diplomacia Pública, Sarah Rogers, por meio de X, sob a alegação de fomentarem a censura da fala americana. O foco inclui figuras associadas a ONGs e coletivos de combate à desinformação.
Entre os alvos está Thierry Breton, ex-comissário europeu responsável pelo mercado interno de 2019 a 2024. Rogers o qualificou como articulador do Digital Services Act, cuja atuação é objeto de disputa entre EUA e UE.
Outros integrantes da lista incluem Imran Ahmed, CEO do Center for Countering Digital Hate, com sede nos EUA; Anna-Lena von Hodenberg e Josephine Ballon, da organização alemã HateAid; e Clare Melford, cofundadora da Global Disinformation Index. As organizações não responderam a pedidos de comment.
Melford afirmou em vídeo de 2024 ter cofundado a Global Disinformation Index para frear conteúdos online considerados polêmicos, com a ideia de permitir que anunciantes escolham financiar ou não jornalismo de qualidade. Autoridades ressaltaram que as alegações envolvem uso de recursos públicos para desencorajar a liberdade de expressão.
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