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EUA impõem visto a ex-comissária europeia e ativistas por censura

EUA impõem veto de visto a ex-comissário europeu e a ativistas de desinformação acusados de pressionar plataformas a censurar discursos nos EUA

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
European Commissioner for Internal Market Thierry Breton looks in the amphitheatre of the Sorbonne University in Paris, France, 25 April 2024. Christophe Petit Tesson/Pool via REUTERS/File Photo
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  • A administração dos EUA impôs vistos de proibição a cinco indivíduos, incluindo Thierry Breton, ex-comissário europeu, por supostamente ajudarem a censurar plataformas de redes sociais norte-americanas.
  • O secretário de Estado, Marco Rubio, disse que as pessoas visadas lideraram esforços para coagir plataformas a censurar, desmonetizar e suprimir pontos de vista americanos.
  • A identificação dos alvos foi feita pela subsecretária de Diplomacia Pública, Sarah Rogers, que afirmou que os indivíduos fomentam a censura da fala americana.
  • Entre os visados estão Imran Ahmed, CEO do Center for Countering Digital Hate; Anna-Lena von Hodenberg e Josephine Ballon, da organização HateAid; e Clare Melford, cofundadora do Global Disinformation Index.
  • Rogers afirmou que Melford classificou comentários online como discurso de ódio ou desinformação e usou recursos públicos para favorecer censura e blacklisting da fala e da imprensa americanas.

A administração Trump anunciou nesta terça-feira a imposição de proibições de visto a cinco pessoas ligadas à Europa, acusadas de envolvimento na censura de plataformas sociais norte-americanas. A ação integra uma ofensiva norte-americana contra regras da União Europeia que, segundo autoridades dos EUA, extrapolam a regulação legítima.

Marco Rubio, secretário de Estado, afirmou que os indivíduos visados lideraram esforços para coagir plataformas americanas a censurar, desmonetizar e suprimir pontos de vista dos quais são contrários. A fala ocorreu em anúncio oficial, sem mencionar nomes.

A identificação dos visados foi feita pela subsecretária de Diplomacia Pública, Sarah Rogers, por meio de X, sob a alegação de fomentarem a censura da fala americana. O foco inclui figuras associadas a ONGs e coletivos de combate à desinformação.

Entre os alvos está Thierry Breton, ex-comissário europeu responsável pelo mercado interno de 2019 a 2024. Rogers o qualificou como articulador do Digital Services Act, cuja atuação é objeto de disputa entre EUA e UE.

Outros integrantes da lista incluem Imran Ahmed, CEO do Center for Countering Digital Hate, com sede nos EUA; Anna-Lena von Hodenberg e Josephine Ballon, da organização alemã HateAid; e Clare Melford, cofundadora da Global Disinformation Index. As organizações não responderam a pedidos de comment.

Melford afirmou em vídeo de 2024 ter cofundado a Global Disinformation Index para frear conteúdos online considerados polêmicos, com a ideia de permitir que anunciantes escolham financiar ou não jornalismo de qualidade. Autoridades ressaltaram que as alegações envolvem uso de recursos públicos para desencorajar a liberdade de expressão.

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