- Gregory John Walker foi condenado a no máximo dez anos e nove meses de prisão por homicídio culposo na morte de Arthur Haines, em Sydney, após lançar um coquetel molotov durante o primeiro sleepover do garoto, em 1998.
- Arthur Haines, de 13 anos, ficou preso no terceiro andar de uma casa e acabou morrendo 11 semanas depois, em decorrência de queimaduras graves.
- O caso ocorreu em Waterloo, no interior de Sydney, e a Justiça destacou a falta de remorso inicial de Walker, que chegou a dizer a um vizinho: “se você acha que aquele fogo foi grande, espere pelo próximo”.
- Walker foi preso somente em 2020, após a polícia oferecer recompensa de 1 milhão de dólares; desde então, demonstrou mudanças de vida, inclusive tendo criado uma organização sem fins lucrativos para jovens.
- Mesmo com o reconhecimento de comportamento reabilitador, o juiz afirmou que o veredito leva em conta os antecedentes criminais e que Walker poderá deixar a prisão em liberdade condicional em fevereiro de 2029, após admitir o crime em outubro deste ano.
Arthur Haines, 13, morreu em 1998 após Gregory John Walker jogar um coquetel molotov na casa onde ele dormia durante o primeiro sleepover. O incêndio deixou a vítima entre a vida e a morte por 11 semanas. Walker tinha histórico criminal e estava em liberdade licenciosa na época.
Nesta terça-feira, a Suprema Corte de NSW condenou Walker a até 10 anos e 9 meses de prisão por homicídio culposo. O juiz Hament Dhanji descreveu a atitude de Walker como desrespeitosa com a gravidade do ocorrido. A defesa alegou remorso e mudança desde então.
Walker foi preso em 2020 após a polícia oferecer recompensa de US$ 1 milhão. Ele pode obter liberdade condicional em fevereiro de 2029, após admitir o crime em outubro deste ano. O tribunal observou que, apesar das ações recentes de reabilitação, a sentença manteve a gravidade do ato.
Contexto do caso
Walker tinha 58 anos e histórico criminal que remonta aos anos 80, com condutas anteriores. Na época do crime, ele estava em liberdade e trabalhava com atividades de tornozeleira.
Repercussão e desdobramentos
A família de Arthur acompanhou o processo, lembrando o impacto de 27 anos sem respostas definitivas. A mãe, Julie Szabo, participou da audiência e mencionou o peso emocional da decisão de permitir o sleepover.
A decisão judicial reconheceu o esforço de Walker para reparar parte do dano, mas ressaltou que o saldo não apaga o que ocorreu. O tempo de pena já cumprido permitirá a elegibilidade de parole em 2029, conforme o veredito.
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