- Documentos do Departamento de Justiça revelam versões do testamento de Jeffrey Epstein mostrando Jes Staley como executor pleno em 2013–2014, com Summers como sucessor em 2014.
- Nas versões anteriores, Staley aparece como “sucessor executor” em 2012, não sendo listado no uso final de 2019.
- Summers é apontado como sucessor executor na versão de 2014; não há menção a ele no testamento final de 2019.
- Epstein morreu em 2019, enquanto enfrentava acusações de tráfico de menores, e os novos registros aumentam dúvidas sobre a relação entre Epstein e os executores.
- Staley já esteve sob escrutínio regulatório no Reino Unido, com banimento do setor financeiro, e Summers teve ligações contábeis e acadêmicas divulgadas em séries anteriores de documentos.
Jes Staley e Larry Summers aparecem como executores de testamento de Jeffrey Epstein em novos documentos do DOJ, divulgados nesta semana. Os registros apresentam versões do testamento do financista falecido, com papéis distintos ao longo de 2012 a 2014. Epstein morreu em 2019, ainda enfrentando acusações de tráfico de menores.
Os documentos mostram Staley inicialmente como “executor sucessor” em 2012, caso outros não pudessem cumprir as funções. Em versões posteriores, de 2013 e 2014, ele aparece como executor pleno. Summers também é citado como sucessor executor na versão de 2014, não constando na versão de 2019.
A divulgação levanta novas perguntas sobre a relação entre Epstein e figuras de alto perfil. Staley foi banido do setor financeiro do Reino Unido, após investigações sobre sua relação com Epstein. Summers, por sua vez, encerrou uma função docente em Harvard após recentes divulgações de contatos com Epstein até 2019.
Contexto e implicações
Os registros indicam que as versões do testamento previam a gestão dos bens por parte de associados próximos a Epstein, em caso de sua morte. A ausência de Staley e Summers no que parece ser a versão final de 2019 é observada pelos investigadores.
Staley, ex-CEO do Barclays, e Summers, ex-secretário do Tesouro dos EUA, já haviam sido alvo de escrutínio público anterior a partir de comunicações com Epstein. Os documentos do DOJ podem reintroduzir a pauta sobre a proximidade entre essas figuras e Epstein, ainda sem conclusões oficiais.
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