- O primeiro ministro Anthony Albanese anunciou a criação de uma lista de honras especiais para reconhecer atos de bravura durante o ataque de Bondi, incluindo policiais, profissionais de saúde e cidadãos que agiram.
- As honras serão entregues no próximo ano, após consulta com o governo do estado de New South Wales, e vão reconhecer bravura ou ação meritória.
- A iniciativa chega como reconhecimento público aos envolvidos, com elogios nacionais e internacionais aos que atuaram no episódio.
- Dentre os destaques, Ahmed al-Ahmed recebeu cheque de 2,5 milhões de dólares; Boris e Sofia Gurman morreram ao tentar enfrentar os atiradores; e Chaya Dadon, de 14 anos, foi baleada protegendo duas crianças.
- Albanese também afirmou ter recomendado ao governador-geral que estenda convite ao presidente de Israel, Isaac Herzog, para visitar a Austrália no próximo ano, sem confirmar convite ao premiê israelense Benjamin Netanyahu.
O primeiro-ministro da Austrália, Anthony Albanese, anunciou a criação de uma lista de honras especiais para reconhecer atos de bravura durante o ataque em Bondi. A cerimônia ocorrerá no ano que vem, após consulta ao governo de New South Wales.
A iniciativa homenageará pessoas que demonstraram bravura ou ação meritória na resposta ao ataque antissemita que ocorreu na Bondi Beach, em Sydney. A divulgação ocorreu durante uma coletiva de imprensa nesta semana.
Albanese destacou que os reconhecimentos celebram o que há de melhor na sociedade, citando a atuação da polícia, dos serviços de emergência, dos profissionais de saúde e de cidadãos comuns que ajudaram no resgate.
Entre os casos já reconhecidos publicamente, está Ahmed al-Ahmed, que enfrentou o atirador e recebeu um cheque de 2,5 milhões de dólares após arrecadação online. Também há relatos de vítimas que perderam a vida ao tentar conter os suspeitos.
Boris e Sofia Gurman morreram ao tentar debelar o ataque, segundo reports, enquanto a adolescente Chaya Dadon, de 14 anos, foi atingida ao proteger duas crianças. A comoção aumentou após o incidente.
Durante o final de semana, a população nacional prestou homenagens aos salva-vidas locais que atuaram de forma decisiva, segundo relatos. O ataque suscitou condenação internacional e debates sobre antissemitismo.
Albanese mencionou ainda encontros com profissionais de saúde que viajaram de várias regiões para atender as vítimas. Também relatou ter encontrado policiais que trabalharam durante a noite.
O premiê indicou que o governo estendeu convite oficial ao presidente de Israel, Isaac Herzog, para visitar a Austrália no próximo ano. Herzog confirmou a aceitação do convite, em declaração publicada nas redes sociais.
Segundo Albanese, a conversa com Herzog ocorreu na véspera, em Sydney, e tratou da cooperação contra o extremismo e o antissemitismo. O primeiro-ministro afirmou que não comentaria sobre possível convite ao premiê de Israel, Benjamin Netanyahu.
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