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Democratas pedem a Trump reverter a retirada em massa de embaixadores

Senadores democratas pedem que Trump reverta recalls de quase trinta embaixadores, alertando para vazio de liderança com mais de cento de cargos diplomáticos vagos.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
U.S. President Donald Trump attends a press conference, as he makes an announcement about the Navy's "Golden Fleet" at Mar-a-lago in Palm Beach, Florida, U.S., December 22, 2025. REUTERS/Jessica Koscielniak/File Photo
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  • Democratas no Senado pedem ao presidente Donald Trump que reverta o recall em massa de quase 30 embaixadores de carreira, alertando que o movimento cria um vácuo de liderança que favorece adversários como China e Rússia.
  • A administração tem ordenado o retorno de mais de duas dezenas de diplomatas de carreira de várias regiões para Washington, para alinhamento com as prioridades de “America First”.
  • Em carta enviada a Trump e obtida pela Reuters, dez membros da Comissão de Relações Exteriores do Senado dizem que não houve plano de substituição por candidatos qualificados.
  • Os republicanos afirmam que o total de postos de embaixadores vazios já passa de cem ao redor do mundo, com 80 vagas já abertas antes da decisão recente.
  • Os senadores destacam que a ausência de liderança americana em embaixadas críticas deixaria espaço para China, Rússia e outros ganharem terreno, abrangendo ainda Indo-Pacífico, África, Balkãs e América Latina; pedem reversão imediata.

Democratas pedem reversão de recalls em massa de embaixadores pelo governo Trump, afirmando que a medida cria um vácuo de liderança que favorece adversários como China e Rússia. Cerca de 30 embaixadores de carreira foram chamados de volta aos EUA nos últimos dias.

Os senadores ressaltam que não houve plano público para substituir os diplomatas por candidatos qualificados, elevando o número de cargos de embaixador vazios para bem acima de 100. Eles apontam que 80 vagas já estavam vagas antes da decisão.

O Departamento de Estado e a Casa Branca ainda não responderam a pedidos de comentário sobre a carta, vista pela Reuters. Uma autoridade da pasta classificou a retirada como parte de um processo padrão em qualquer gestão.

Em carta dirigida a Trump, os democratas destacaram que muitos postos-chave ficariam sem liderança e citam regiões como Indo-Pacífico, África, Bálcãs e América Latina, onde Washington estaria menos apto a conter avanços de Pequim e Moscou.

Segundo os senadores, os embaixadores aposentaram décadas de atuação alinhada a administrações de ambos os partidos, e a reversão seria necessária para evitar danos à credibilidade dos EUA no exterior. A carta enfatiza a importância de manter presença de alto nível.

Contexto adicional aponta que, desde a chegada de Trump, já houve mudanças amplas na gestão da diplomacia. Em julho foram demitidos cerca de 1.350 diplomatas e funcionários do Departamento de Estado, em meio a crises globais como a guerra na Ucrânia, o conflito em Gaza e tensões no Oriente Médio.

A reportagem destaca ainda que, em fevereiro, o governo orientou reformular a diplomacia para assegurar que políticas externas do presidente sejam implementadas conforme a linha prioritária do governo atual.

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