- Karen Carter, 65 anos, britânica-sul-africana, foi assassinada em Trémolat, Dordogne, após ataque ocorrido fora de Les Chouettes no dia 29 de abril.
- A autópsia informou oito ferimentos graves, com causas associadas a várias perfurações e perda de sangue.
- A vítima participava de uma prova de vinhos no Café Village Trémolat, com cerca de quinze presentes, entre eles o prefeito Eric Chassagne.
- A investigação foi reaberta no final de novembro, com apelos por testemunhas e foco em eventual interveniente externo, além de hipótese de roubo seguido de crime pessoal.
- Foram solicitados testes forenses a várias pessoas do vilarejo, incluindo o prefeito, mas até o momento não houve correspondência com evidências da cena.
Karen Carter, de 65 anos, britânico-sul-africana, foi assassinada em Trémolat, Dordogne, em 29 de abril. A vítima era proprietária de dois gites em Les Chouettes, acompanhada pelo marido Alan Carter, que estava ausente na África do Sul no momento do crime. A autópsia apontou várias perfurações como causa da morte.
O ataque ocorreu fora de Les Chouettes, após Carter participar de uma degustação de vinhos no Café Village Trémolat, evento com cerca de 15 pessoas, incluindo o prefeito Eric Chassagne. A investigação investiga tanto a hipótese de roubo seguido de crime quanto de motivação pessoal.
Pouco tempo depois, uma mulher local, Marie-Laure Autefort, de 69 anos, foi detida e liberada sem acusação. A polícia também revelou dados sobre uma possível relação de Carter com Jean-François Guerrier, empresário de 75 anos, que ajudou a encontrar a vítima no local.
Guerrier foi questionado pela polícia, mas posteriormente afastado do caso. Alan Carter revelou à imprensa que as informações sobre o suposto relacionamento trouxeram surpresa e preocupação à família. O marido permanece em South Africa, onde acompanha o caso.
Ao longo de meses, a investigação tem se concentrado na possibilidade de intervenção externa. Em novembro, a Justiça pediu testemunhas e solicitou testes forenses de diversos moradores do vilarejo, incluindo o prefeito Chassagne, para excluir envolvimento. Até agora, nenhuma evidência ligou um suspeito ao local.
As autoridades divulgam apelos públicos para que moradores ajudem com informações relevantes. Testemunhos podem esclarecer se houve agressor externo ou se houve crime motivado por fatores internos ao círculo social de Carter. A apuração segue sem conclusão.
Karen Carter deixa quatro filhos adultos, que vivem no Reino Unido, EUA, Austrália e África do Sul. Em homenagem, houve vigília na África do Sul, onde família descreveu a defesa da memória da vítima e a tristeza com as acusações. A investigação permanece aberta.
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