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Sobrevivente de Epstein pede responsabilização de Mountbatten-Windsor nos EUA

Documentos revelam que Mountbatten-Windsor pediu a Maxwell encontros com “amigos inadequados” e garotas “amigáveis, discretas e divertidas”

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
Marina Lacerda met Jeffrey Epstein when she was 14 years old and was exploited by him for three years.
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  • Marina Lacerda, sobrevivente de Epstein, pediu que Andrew Mountbatten-Windsor seja questionado nos Estados Unidos; a advogada de Virginia Giuffre disse que quem acreditou nas negações dele “deveria se envergonhar”.
  • Documentos liberados mostram que Mountbatten-Windsor teria pedido a Ghislaine Maxwell para marcar encontros com “amigos inadequados” e buscar meninas “amigáveis, discretas e divertidas”.
  • Emails de 2001–2002 mencionam Balmoral e uma viagem a Peru, além de referência à morte do mordomo e a contatos com Giuffre.
  • Giuffre escreveu memoir e morreu em abril; no livro, ela afirma ter sido apresentada ao príncipe em 2001, quando tinha 17 anos, por Maxwell.
  • FBI investigou ligações de Mountbatten-Windsor com Epstein e Maxwell; o príncipe negou as acusações e já havia firmado acordo com Giuffre em 2022.

Marinha Lacerda, sobrevivente de Epstein, pediu que Mountbatten-Windsor responda a perguntas nos EUA, após a divulgação de documentos ligados ao caso. A advogada de Virginia Giuffre afirmou que quem acreditou nas defesas do ex-príncipe deve se envergonhar.

Os novos documentos mostram o suposto caminho de Mountbatten-Windsor para que Maxwell organizasse encontros com “amigos inadequados” e meninas “amigáveis, discretas e divertidas”. As mensagens são de 2001 e 2002, período próximo a viagens e a ligações com Giuffre.

Segundo as peças, há menções a Balmoral, residência real na Escócia, e a uma viagem a Peru. Também aparecem referências à morte do mordomo da família e a contatos com Giuffre. Giuffre afirmou ter sido apresentada ao então príncipe em 2001, aos 17 anos.

Brad Edwards, advogado de Giuffre, disse que quem aceitou as negações do casal Epstein/Maxwell/Mountbatten-Windsor deveria reavaliar sua posição. Ele ressaltou a coragem de Giuffre ao revelar o que viveu.

As documentações mostram ainda que o FBI tentou questionar Mountbatten-Windsor sobre ligações com o milionário Peter Nygard, mas o príncipe recusou o contato; uma ação não evoluiu. Lacerda reforçou a necessidade de cooperação com autoridades norte-americanas.

Entre as mensagens, um interlocutor identificado apenas como A fala de Balmoral e de deixar o serviço do mordomo, além de pedir a Maxwell novas “amigas inadequadas” para um passeio a Peru. O retorno de Mountbatten-Windsor coincide com uma viagem oficial ao Peru.

Giuffre morreu em abril, após publicar memórias que relatam abusos. Ela relatou ter conhecido o príncipe em março de 2001, quando tinha 17 anos, em companhia de Maxwell. O conteúdo foi alvo de amplo escrutínio público e legal.

O material divulgado não contém declarações do príncipe ou de representantes dele até o momento. As autoridades norte-americanas seguem a linha de apuração sobre as ligações entre Epstein, Maxwell e outros associados, inclusive Mountbatten-Windsor.

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