- O presidente Volodymyr Zelenskiy afirmou que a Rússia usa território da Bielorrússia para atacar alvos ucranianos, contornando as defesas de Kyiv.
- Zelenskiy disse que a inteligência ucraniana observou equipamentos sendo usados para ataques em settlements na Bielorrússia, próximo à fronteira, com antenas em edifícios residenciais para guiar drones Shahed.
- O objetivo é evitar interceptação das defesas ucranianas; Zelenskiy pediu que Minsk pare de colocar a soberania do país em risco.
- Não houve resposta imediata dos ministérios de Defesa da Rússia e da Bielorrússia sobre as alegações.
- Também foi discutido, em reunião militar, o financiamento de drones interceptores e ajustes na estratégia para defesa de infraestrutura e posições na linha de frente.
O presidente ucraniano Volodymyr Zelenskiy afirmou que a Rússia usa território da Bielorrússia para atacar alvos ucranianos e contornar as defesas de Kyiv. A declaração foi feita após reunião do alto comando.
Zelenskiy afirmou também que a inteligência ucraniana observa equipamentos operando em assentamentos próximos à fronteira, incluindo em edifícios residenciais. Segundo ele, antenas e outros equipamentos ficam em topos de prédios de cinco andares.
O líder afirmou que esse uso de áreas civis é arriscado para a Bielorrússia e representa desrespeito à vida humana. Não houve resposta imediata dos ministérios da Defesa da Rússia e da Bielorrússia.
Zelenskiy informou que o encontro militar discutiu formas de financiar drones interceptores, vistos como via econômica viável para enfrentar ataques aéreos. As autoridades de Kyiv trabalham em ajustes de estratégia para defender infraestrutura.
O governo de Minsk havia anunciado, neste mês, a entrada em combate do sistema Oreshnik, dos russos, implantado na Bielorrússia. Analistas citados pela Reuters indicam possível baseamento de mísseis nucleares de alcance europeu.
Segundo uma avaliação de dois pesquisadores americanos, Moscou pode manter o Oreshnik em regime de prontidão em uma base no leste da Bielorrússia, o que reforça a capacidade de ataque a alvos na Europa.
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