- Zelenskiy e o presidente dos EUA, Donald Trump, vão se encontrar na Flórida no domingo para discutir o plano de paz para a Ucrânia, com importantes divergências ainda existentes.
- Zelenskiy quer convencer Trump a suavizar as exigências dos EUA sobre concessões territoriais, incluindo Donbas e Zaporizhzhia, e hidratá-las com a possibilidade de um referendo se necessário.
- Os EUA propõem uma zona econômica livre caso a Ucrânia se afaste da área, mas não está claro como funcionaria na prática; Moscou quer que Kiev ceda todo Donbas.
- Ataques russos a Kyiv e a outras regiões ocorreram na virada do fim de semana, vistos como resposta aos esforços de paz em andamento.
- Aliados europeus e o Canadá apoiam Kyiv e buscam garantias de segurança, enquanto o impasse sobre território persiste no 20 pontos do plano.
Ucraniano Volodymyr Zelenskiy e o presidente dos EUA, Donald Trump, vão se reunir neste domingo na Flórida para discutir um plano de paz para a Ucrânia, no marco de uma proposta de 20 pontos. O encontro acontece na casa de Trump, em Palm Beach, visando chegar a um acordo sobre futuro político e segurança.
Zelenskiy planeja abordar a possibilidade de suavizar as exigências territoriais dos EUA, discutir o destino do Donbas e a situação de Zaporizhzhia. A reunião ocorre em meio a ataques russos que intensificaram as operações, especialmente sobre Kyiv, e a pressões por garantias de segurança para a Ucrânia.
O objetivo central é fechar, ou ao menos avançar significativamente, o plano de 20 pontos, resultado de negociações anteriores. Moscou insiste na retirada total de Donbas, enquanto Kyiv busca congelar o mapa atual. Estados Unidos propõem uma zona econômica alternativa em caso de retirada.
A possibilidade de realizar um referendo sobre o plano também é discutida, caso as partes acordem condições para isso. Aliados europeus e norte-americanos acompanham o processo e avaliam garantias de segurança para Kyiv após o acordo.
Zelenskiy já indicou que a reunião pode influenciar decisões futuras, com a probabilidade de que o plano seja aprovado de forma coletiva ou submetido a votações internas. A data exata do referendo, se confirmada, ainda não foi anunciada.
Ataques russos contra várias regiões do país continuam a figurar como ponto de preocupação. As ações são vistas como resposta às negociações lideradas por Washington e às tentativas de estabelecer garantias de segurança para a Ucrânia.
Fontes próximas aos envolvidos indicam que, embora haja convergência em diversos pontos, a parceria entre Kyiv, Washington e aliados europeus permanece sujeita a condições sobre território, segurança e viabilidade prática de qualquer zona econômica proposta.
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