- Andy Mahler faleceu em 30 de agosto de 2025, lembrado como figura central no ativismo florestal de base no Meio-Oeste e na região dos Apalaches.
- Por mais de cinco décadas, ele trabalhou para proteger florestas públicas, destacando a atuação da rede Heartwood.
- Defendia participação local, conhecimento da comunidade e resistência a soluções rápidas, valorizando diálogos prolongados e a manutenção de alianças mesmo diante de discordâncias.
- Seu foco foi nas florestas públicas ameaçadas por desmatamento, construção de estradas e desenvolvimento de energia, acompanhando detalhes como mapas de limites e inventários de espécies.
- O legado aponta para a importância do engajamento contínuo e de tratar a conservação como responsabilidade permanente, não como objetivo concluído.
Andy Mahler, conhecido pela defesa de florestas públicas no Meio-Oeste e Appalachia, morreu em 30 de agosto de 2025, conforme obituários publicados. O foco do seu trabalho foi a participação local e a resistência a soluções rápidas que não protegessem ecossistemas e comunidades.
Ao longo de mais de cinco décadas, Mahler esteve ligado ao Heartwood, rede de defensores de florestas de base presente em vários estados. Sua atuação enfatizou o lugar, o detalhamento técnico e a importância de diálogos prolongados para construir resistência a medidas simplistas.
Sua linha de atuação exibia ceticismo em relação a estruturas hierárquicas. Reunia pessoas em encontros abertos, caminhadas e longas discussões, priorizando durabilidade de alianças e a participação contínua mesmo diante de divergências.
Mahler defendia que a conservação não deve se reduzir a métricas isoladas, mas manter vínculos com comunidades locais. Ele destacava a necessidade de engajamento constante para evitar que políticas públicas tratassem florestas como meros componentes de carbono ou de projetos abstratos.
Nos últimos anos, frente a mudanças climáticas, ele permaneceu atento a decisões que conectassem florestas a ações humanas. Acreditava que a proteção sustentável depende de relacionamentos vividos, não de soluções pré-fabricadas.
Fontes de obituário e homenagens indicam que Mahler não reivindicou domínio sobre o legado do ativismo. Sua trajetória aponta para uma defesa de florestas públicas como responsabilidade contínua, não como vitória final.
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