- Cecilia Giménez, autora do infame restauro do Ecce Homo, em Borja, faleceu aos 94 anos.
- O episódio ficou conhecido como Monkey Christ e transformou o mural em atração turística, com entrada na igreja e voos especiais da Ryanair até Zaragoza.
- O dinheiro gerado pela curiosa história ajudou a financiar projetos locais, incluindo o lar de idosos de Borja, somando cerca de €600 mil.
- Em 2023, estreou a ópera Behold the Man, baseada nessa história.
- O prefeito Eduardo Arilla anunciou que o Centro Ecce Homo será nomeado em homenagem a Giménez, com possível batismo de uma rua ou praça; a família foi homenageada pela administração.
Cecilia Giménez, a mulher que ficou famosa mundialmente pelo restauro frustrado do mural Ecce Homo, faleceu aos 94 anos. O óbito foi divulgado em Borja, no nordeste da Espanha, onde vivia. A notícia foi confirmada pela prefeitura local.
Em 2012, Giménez tentou restaurar a obra de Elías García Martínez, no Santuário de Misericordia. A intervenção ficou conhecida como Monkey Christ e gerou enorme repercussão mundial, com humor e curiosidade que impulsionaram o turismo na vila. O episódio gerou empregos e receitas para a cidade.
O prefeito de Borja, Eduardo Arilla, prestou tributo, destacando dificuldades pessoais e a generosidade da artista. Anuncia-se que o Centro Ecce Homo será batizado com o nome dela, com possibilidade de nomear rua ou praça em seu homenagem.
Legado e reconhecimento
Arilla ressaltou que Giménez passou por momentos difíceis, incluindo a viuvez e três filhos com deficiência. Segundo ele, o legado da vida dela está na contribuição à comunidade, sobretudo ao centro de cuidados da região. O santuário emitiu nota destacando a coragem e a dedicação da mulher.
O cenário cultural local já havia incorporado a história. Em 2023, a ópera Behold the Man, baseada no caso, teve estreia mundial em Las Vegas, com a participação da família representada pela sobrinha no evento de lançamento.
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