- O candidato Salvador Nasralla, que ficou em segundo lugar, formalizou recurso ao Tribunal de Justiça Eleitoral (TJE) contestando os resultados da eleição presidencial hondurenha.
- O TJE pediu documentação adicional antes de decidir se admite a contestação; o órgão determinou um prazo de quarenta e oito horas para o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) enviar os documentos sobre a recontagem.
- Nasralla sustenta que houve inconsistências no processo, incluindo suposta inflação de votos em vários departamentos.
- O vencedor foi Nasry Asfura, declarado vitorioso na véspera de natal, com diferença de menos de 1% segundo o CNE.
- Asfura deve tomar posse em 27 de janeiro para o mandato 2026-2030.
Salvador Nasralla formalizou nesta segunda-feira uma contestação aos resultados das eleições presidenciais hondurenhas, em meio a atrasos, problemas técnicos e acusações de fraude. A oposição pediu uma revisão completa, enquanto o candidato derrotado busca recontagem em pelo menos 12 dos 18 departamentos.
A vitória ficou com Nasry Asfura, aponta o CNE, com diferença inferior a 1% entre os dois candidatos. Nasralla já havia contestado as urnas em 2017 e mantém o pleito em aberto, citando irregularidades no processo. O resultado definitivo foi divulgado na véspera de Natal.
A equipe jurídica de Nasralla protocolou recurso junto ao Tribunal de Justiça Eleitoral (TJE). O tribunal solicitou documentação adicional antes de decidir se admite a contestação. O TJE marcou um prazo de 48 horas para o CNE fornecer os documentos solicitados.
Nasralla acusa inflação de votos e atraso na contabilidade, segundo informações da defesa. Ainda não há publicamente apresentadas evidências completas. O partido do Asfura negou as acusações de fraude e ressaltou a legitimidade da vitória.
A contestação ocorre em meio a tensões políticas e desconfiança no processo eleitoral. O presidente do Congresso, ligado ao partido no poder, rejeitou os resultados, com manifestações de apoiadores em frente à sede do CNE em Tegucigalpa. Asfura deve tomar posse em 27 de janeiro para o mandato 2026-2030.
Fonte: Reuters.
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