- O Coral Adventurer ficou detido em águas da Papua-Nova Guiné após ficar encalhado em um recife, sob suspeita de danos que o tornariam não seeworthy.
- Investigações estão em curso pela AMSA e pelo ATSB, com inspeções adicionais no casco e avaliação de possíveis falhas no Sistema de Gestão de Segurança.
- O navio mantém-se na área até que as formalidades sejam concluídas, e a autorização para deixar águas de Papua-Nova Guiné depende de um relatório de liberação.
- O resto do itinerário foi cancelado, e novas tentativas de reflotagem estão programadas para ocorrer nos próximos dias.
- Em outubro, uma passageira que estava em excursão morreu após ficar para trás em Lizard Island, situação que também está sob investigação.
O navio de cruzeiro Coral Adventurer foi detido em águas de Papua-Nova Guiné após ficar encalhado em um recife, na manhã de sábado, em razão de riscos à sua navegabilidade. A detenção ocorre durante investigações sobre as causas do ocorrido e sobre possíveis sinais de danos no casco.
Aproximadamente 80 passageiros e 43 tripulantes permanecem a bordo; não houve registro de feridos. O navio segue preso a cerca de 30 km de Lae, enquanto equipes avaliam danos e trabalham na reflotagem. O retorno dos passageiros ao Brasil estava previsto para Cairns em voo fretado.
Investigações em curso
A Autoridade de Segurança Marítima da Austrália (AMSA) informou que deteve o barco com base na suposta condição de não navegável devido a danos potenciais, e por falhas no Sistema de Gestão de Segurança. A inspeção do casco será ampliada após o possível reboque.
O Comitê Australiano de Segurança de Transportes (ATSB) também apura o incidente. Um relatório preliminar deve sair em cerca de dois meses, salvo identificação de questões críticas que acelerem a resposta. As autoridades colaboram com a operadora e com a sociedade classificadora.
Desdobramentos e impactos operacionais
A Coral Expeditions cancelou o restante do roteiro para os demais passageiros. Novas operações de reflotagem estão programadas para ocorrer nas próximas horas, com apoio de um semelhante navio de reboque.
Paralelamente, a investigação envolve o incidente anterior ligado à morte de uma passageira. Suzanne Rees foi encontrada morta após ter sido deixada para trás em Lizard Island durante uma excursão em outubro, o que também está sob escrutínio das autoridades.
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