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Tonga não é ameaça, indignação com restrições de visto sob Trump

Tonga entra na lista de restrições de vistos a partir de janeiro; impacto afeta estudantes e trabalhadores tonganeses e provoca críticas à política de imigração

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
The Nuku'alofa waterfront in Tonga
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  • Os Estados Unidos anunciaram restrições parciais de entrada que afetam Tonga a partir de janeiro, entre 15 países adicionais.
  • Tonga é o único país da região Pacífico incluído na lista de restrições.
  • A justificativa é a alta taxa de overstays por Tonganos em vistos, com algumas categorias acima de 14%.
  • As medidas impactam viajantes com vistos de trabalho ou estudo já em território americano, que podem não conseguir retornar ao see.
  • Críticas de líderes tonganeses e de representantes havaianos dizem que o país não representa ameaça e alertam para impactos nos laços culturais e educacionais.

A partir de 1º de janeiro de 2026, Tonga entra na lista de países sujeitos a restrições de visto e de entrada nos EUA. A medida faz parte de um endurecimento da política de imigração anunciada pela administração Trump, que busca limitar a entrada de estrangeiros para proteger a segurança nacional.

Ao todo, o governo dos EUA classificou Tonga entre 15 países em que passam a vigorar restrições parciais de viagem e de entrada. Em alguns casos, vistos só serão emitidos em circunstâncias excepcionais, como para funcionários do governo dos EUA.

Dados oficiais apontam que a decisão decorre de uma taxa elevada de permanência indevida de visitantes tonganeses, com mais de 14% de overstay em determinadas categorias de visto. O governo americano afirma que tais números justificam medidas para reforçar a verificação de admissões.

Estimativas indicam que o maior contingente da diáspora tonganesa reside nos Estados Unidos, com cerca de 70 mil pessoas, principalmente em San Francisco e Salt Lake City. Ao todo, há aproximadamente 150 mil tonganeses no exterior.

A medida gerou críticas entre autoridades e líderes comunitários. Um professor tonganês, que atua no Brigham Young University, Hawaii, afirmou que Tongas não representam ameaça à segurança norte-americana e rebateu a justificativa oficial, destacando histórico de cooperação do seu país com os EUA.

O senador Jarrett Keohokalole, do Havaí, também criticou a inclusão de Tonga na lista, destacando laços culturais e familiares entre populações da região e o Havaí. Segundo ele, a medida reforça percepções de tratamento desigual contra comunidades do Pacífico.

Líderes da comunidade tonganesa no exterior disseram que a restrição pode impactar famílias e estudantes, com relatos de dificuldades para viagens em eventos como formaturas. Um dirigente em Nova Zelândia ressaltou que tais vínculos históricos com os EUA sofrem com a nova política.

Reação e percepções

Com avaliação de que a decisão afeta principalmente comunidades do Pacífico, as críticas ressaltam impactos em laços familiares, educação e trabalhos temporários. Authors ressaltam ainda a necessidade de avaliação mais transparente sobre critérios de admissões.

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