- Zelenskiy disse em conversa de WhatsApp que Kyiv discute com os EUA a possível presença de tropas americanas na Ucrânia como parte de garantias de segurança.
- O presidente ucraniano também citou a alegação de um ataque “falso” à residência de Vladimir Putin, que Moscou chamou de fabricação.
- O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que estavam “quase” de um acordo para encerrar a guerra, com ressalvas sobre questões territoriais; disse que países europeus devem assumir parte do esforço com apoio dos EUA.
- A Rússia disse que sua posição de negociação ficaria mais rígida após acusação de Kiev sobre o ataque à residência de Putin; Kiev nega a acusação.
- O primeiro-ministro polonês Donald Tusk disse que a paz poderia ser alcançada em semanas com garantias de segurança dos EUA, sem detalhes sobre envio de tropas.
Em Kyiv, o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskiy afirmou que Kiev discute com Washington a possível presença de tropas dos EUA na Ucrânia como garantia de segurança. Também mencionou uma suposta operação de ataque fabricada contra a residência de Putin, sem detalhar evidências.
Zelenskiy comunicou aos veículos de imprensa via chat no WhatsApp que mantém as negociações sobre o fim da guerra iniciada pela invasão russa de 2022. Disse estar disposto a encontrar Putin em qualquer formato para avançar as negociações.
Trump indicou, em declaração feita no fim de semana, que os dois estariam próximos de um acordo para encerrar o conflito, embora questões territoriais ainda sejam delicadas. Ele avaliou que garantias de segurança representariam cerca de 95% do acordo.
Nesta terça-feira, a Rússia afirmou que sua posição de negociação se endureceria após alegação de Kyiv de ter atacado uma residência presidencial russa. Kyiv rejeitou a acusação como infundada, dizendo que a falsidade visa sabotar as negociações de paz.
Zelenskiy reiterou, em conversa com Trump, que a presença de tropas americanas seria um grande impulso de segurança para Kyiv, e ressaltou apoio da coalizão ocidental. O White House não comentou a possibilidade de envio de militares sob um acordo de paz.
O líder ucraniano também disse estar aberto a reuniões com Putin, mesmo diante de baixa confiança mútua. Em resposta, Moscou indicou que já mapeou alvos de retaliação caso haja novas ações contra a Rússia.
Autoridades francesas comentaram informalmente que não havia evidência suficiente para corroborar a suposta ataque à residência de Putin. A sources próximo ao presidente Macron destacou o interesse de manter o caminho da paz, sem confirmar a acusação russa.
O governo dos EUA não se pronunciou adicionalmente sobre o tema das tropas nem sobre a alegação de ataque. Em Varsóvia, o premiê polonês Donald Tusk sugeriu que a paz poderia ser alcançada em semanas com garantias de segurança dos EUA, sem detalhar condições.
Paralelamente, a Rússia informou novos ataques com drones contra infraestrutura portuária e navios civis na região de Odesa. As ações ocorrem em meio ao aumento da pressão por parte de ambos os lados no conflito e no uso ampliado de drones marítimos.
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